[Por João M.]
— Helena...- o nome dela saiu como um sussurro perdido, arrependi-me assim que o som passou pelos meus lábios, a paciência da mulher era bem limita voltar a importuna-la com súplicas e pedidos para não voltar para a escola, não pareceu de momento a melhor opção, o seu corpo virou novamente na minha direção, olhar dela sobre mim, deixou perdido.
— Sim?- respondeu em quando volta aproximar de mim, senti o meu coração bater no meu peito com força.
Merda. O que eu ia disser agora?!
— Eu... s..soó..- " eu só não quero ir para escola. ", não verbalizei, por motivos óbvios, respirei fundo, devia ter deixando-a ir embora.
- Tu só? - perguntou. Eu estava de joelhos na beirada da cama, Helena estava bem próxima de mim, eu não queria ir para escola, mas não podia dizer aquilo de novo. Eu aproveitei a nossa pouca distância e "beija-a", juntei os nossos lábios, senti as minhas bochechas ficarem bem quentes, por momentos pensei rejeitaria a minha tentativa desajeitada e patética de "beijar", mas quando recuperou da surpresa da minha ousadia, segurou-me pela nuca enfiando os seus dedos por entre os meus fios loiros e intensificou o beijo. Em segundos eu já estava deitada na cama com Helena por cima do meu corpo em quanto me beija com vontade.
- Não.- Falou em quanto forçava as suas mãos contra o meu peito aprisionando-me contra o colchão, de modo a impedir-me de a continuar a beija-la.
- Tens de ir-te arranjar e ir para a escola. - falou em quanto recuperava o fôlego.
É. Essa era a ideia.
Coloquei os braços para trás cabeça e suspirei derrotado.- Eu estava a pensar que seria uma boa ideia ficar aqui na cama hoje...- falei de forma sugestiva.
- Seria uma ótima ideia se eu não tive planos. - falou seria.
Mordi o lábio.
Uma ideia surgiu na minha cabeça, eu estava disposto a alguns riscos para não ir à escola e não ter de lidar com o que tinha acontecido. Num movimento rápido dei um impulso invertendo as nossas posições.
- Estas com vontade de morrer garoto?- falou assim que o seu corpo ficou esparramado sobre a cama, por causa dos movimentos bruscos a sua saia de cabedal subi-o e deixei exposta à calcinha de renda venda vermelha, os nossos rostos bastante próximos, as minhas mãos estavam apoiadas sobre o colchão, próximas da sua cabeça.
Nervoso, parecia que o meu coração ia sair do peito a qualquer momento com a força com que batia.
Beijei-a de novo e novamente, voltou-me corresponder, o que me deixou mais tranquilo. Parei de beijar os seus lábios carnudos e suculentos e comecei a beijar o seu pescoço.
[Helena B.]
- Perdes te a noção do perigo? — Soltei, em quanto sentia os seus lábios distribuírem beijos pela pele do meu pescoço.
Aquilo com certeza foi algo bem inesperado e ousado da parte dele e não vou negar que gostei, quando deu impulso para derrubar-me de cima do seu corpo eu deixei-me ir, podia facilmente o ter impedido até ao inverter as nossas posições sem me agarrar dificilmente teria conseguido se não tivesse permitido.
- Não, acho que ainda tenho muita, mas acho que estou fora de perigo já que me correspondeu. Senti os seus lábios tocarem na pele do meu peito exposta pele decote, sorri estava mesmo empenhada atentar fazer-me esquecer do assunto escola, estou bem disposta a ver ate onde isto iria.
Segurei um suspiro quando os seus lábios tocaram a parte interna da minha coxa.
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O perigo do teu toque
RomansaHelena, uma mulher enigmática e ameaçadora , surge misteriosamente na vida de João Miguel, obrigando-o a ir morar com ela e a seguir suas ordens. Essa narrativa é repleta de assassinatos, violência e suspense. Este texto ficcional aborda uma narr...