Continuação....
Ela encostou-se ao banco do carro e fechou os olhos com força, parecia estar a pensar em alguma coisa. Uma chuva intensa começou e as gotas batiam contra o vidro do carro.
— Eu queria pedir desculpa por hoje de manhã, eu acho que me precipitei. — Eu disse baixo. — E queria agradecer por... — Ela não me deixou terminar.
— Tudo bem garoto! — Ela abriu os olhos e olhou para mim eu senti o meu corpo tremer e as minhas mãos suarem — Eu vou poder vê-la mais vezes? — Eu tinha medo que a resposta fosse não, o meu estômago revirou-se em ansiedade. Os seus dedos macios tocaram no meu rosto carinhosamente, sentia que o meu coração ia sair pela boca. Os dedos deslizaram até a minha nuca onde ela me acariciou e fez o meu corpo se arrepiar.
— Eu apreciei muito a tua atitude lá dentro garoto. — olhar dela em mim era tão intenso que me desconcertava, a minha respiração começou a ficar ofegante quando a mão dela tocou na minha perna. Engoli em seco. — Estimei muito o teu comportamento ontem a noite, — ela sorriu com aquele sorriso malvado que ela tinha, tremi, — mesmo que não tenhas aguentado, por teres sido consumido pelo cansaço. Mas não relutastes, eu pensei ires desistir assim que eu, — a mão dela subiu pela minha coxa, — te fizesse sentir um pouco mais de dor. — Ela desabotoou as minhas calças e acariciou-me por cima dos boxers. Soltei um pequeno gemido ao sentir o seu toque ali. Ela tinha ignorado completamente a minha pergunta, mas no momento não me ia preocupar com isso — afasta as pernas! — Ela ordenou.
Rapidamente o fiz.
— Eu acho que fui um pouco dura em relação aos choques. — Eu só suspirava com o seu toque. — Não vou pedir desculpa, porque mereces-te, sabes como odeio mentiras? — Eu fiz um gesto positivo com a cabeça, eu sentia o meu rosto quente, devia estar completamente vermelho. — Responde com palavras! — Exigiu.
— Sim, Helena, eu sei. — Saiu mais parecido como um gemido , a mão dela passou para a parte interior dos meus boxers. Não me consegui conter. — Helena!
— Shhhhhh! Quieto! Se prometeres que nunca mais vais voltar a mentir, eu dou a minha palavra de que nunca mais vais voltar a ver ou a sentir aquela máquina. — Ela falou tudo perto do meu ouvido enquanto me masturbava.
— Eu... eu — eu estava a tremer de prazer — jamais, eu juro —ahhh H..Helena! — Não conseguia, se ela continuasse assim eu ia dar em louco. — Vou ser completamente sincero em tudo. — Ela beijou os meus lábios e subiu em cima do meu corpo. Eu sabia que a minha promessa não duraria muito, mas naquele momento eu diria qualquer coisa que ela quisesse ouvir
— Eu espero que sim porque a próxima vez eu vou arrancar a tua língua fora. — Ela agarrou o meu queixo com uma mão e fez-me olhar para ela. — Eu não estou a brincar! — Engoli em seco.
— Eu não volto a fazer. — Afirmei. Ela sorriu.
— Então eu acho que mereces uma recompensa pelos bons comportamentos. — Ela escorreu pelo meu corpo até ao chão do carro e ficou de joelhos. Eu fechei os olhos, senti quando ela despiu as minhas cuecas e calças, tudo junto.
— Olha para mim garoto! — Eu abri os olhos na mesma hora.
— Não te vou amarrar, mas se me tocares vais sentir a maior dor da tua vida. — Por mais estranho que pareça fiquei excitado por ser ameaçado por ela daquela maneira.Quando os lábios de Helena tocaram a minha pele, estremeci. Ela começou por beijar a parte interna da minha perna perto do joelho e foi subindo pela minha coxa. Apertei os meus dedos contra o acento do carro.
[Narradora]
A chuva começou a cair com mais força lá fora. Os vidros do carro começaram a ficar embaciados, o loiro de olhos azuis tentava se controlar para não tocar em Helena, enquanto esta o torturava com a boca. A morena provocava ao máximo o loiro, que estava de olhos fechados e com a face tomada por um tom avermelhado, gemeu mais alto quando sentiu as unhas de Helena cravarem-se na sua coxa.
— o meu deus! — As suas pupilas estavam dilatadas, o tom azul dos seus olhos tinha escurecido parecendo agora quase cinzentos. Conforme a língua dela o massajava, mais o loiro revirava os olhos. O mesmo gritou em surpresa quando a língua dela tocou nos meus testículos. "Porra" foi o pensamento que atingiu, esta tinha sido até agora umas das coisas mais gostosa que tinha sentido, sempre que mexia o quadril sentia as unhas de Helena cravarem-se cada vez mais na sua coxa
— Caralho Helena, isso dói! — reclamou. Ela pressionou um pouco mais as unhas contra a pele dele.
— O que foi? Acho que não entendi. — Perguntou Helena ironicamente com um sorriso no rosto.
— Nada. — disse baixo.
— Se parares vais ser melhor para ti garoto, não tentes controlar os meus movimentos. — ralhou.
— Não era mais fácil ter-me dito logo o que era em vez de furar a minha pele com as unhas? — perguntou o garoto irritado.
— Eu faço o que eu quiser garoto... -O loiro interrompeu-a rapidamente.
— Não era isso que eu queria insinuar, eu sei onde é o meu lugar Helena, mas dá para termos uma melhor comunicação? Eu às vezes sinto-me perdido, às coisas que eu faço ou digo que a irrita, mas eu não sei quais são, se não me disser o que quer que eu mude, mesmo que me castigue, eu não de deixar de as fazer se não me disser o que foi que fiz de errado...
— Helena abocanhou o membro de João Miguel com uma avidez tão grande que o mesmo não conseguiu acabar a frase e perdeu por completo o seu raciocínio.
— Helena eu posso... — O moreno nem conseguiu terminar a frase, Helena deu uma sugada mais forte e ele não conseguiu segurar. O garoto arregalou os olhos quando viu que Helena não se afastou, pelo contrário, continuou a chupá-lo. Ele encostou a cabeça de novo ao acento do carro e tentou regularizar a respiração, Helena voltou a sentar-se no seu lugar.(Pensamento do João Miguel)Ficamos um tempo sem falar, ela parecia pensar em alguma coisa. Como já se tinha passado algum tempo sem ela dizer nada comecei a vestir-me
— Mandei? — Parei o que estava a fazer quando ela perguntou.
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O perigo do teu toque
RomanceHelena, uma mulher enigmática e ameaçadora , surge misteriosamente na vida de João Miguel, obrigando-o a ir morar com ela e a seguir suas ordens. Essa narrativa é repleta de assassinatos, violência e suspense. Este texto ficcional aborda uma narr...