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Acordei sentindo o aroma de café vindo da cozinha, olhei de lado e Ju não estava. Ainda sem coragem para levantar, deitei de lado afundando o meu rosto em seu travesseiro, sentindo o perfume com toques florais e cítricos do perfume dela.
Fiquei mais um minutos assim, me lembrando da nossa noite, de muito sexo, mas também de muitas conversas e brincadeiras, que me bateu saudade de sentir o calor dela de novo e num pulo, me levantei e vesti minhas roupas, menos a minha camiseta que não encontrava em nenhum canto do quarto.
Fui ao banheiro, fiz minhas higienes e saí guiado pelo cheiro do café e pela voz suave e afinada da Ju, que cantava na cozinha.
Ô, bixinho
Eu te conheço de outra vida
Encostei no batente da porta da cozinha e cruzei meus braços, vendo Ju descalça e com a minha camiseta, cantando e dançando, enquanto fazia o nosso café da manhã.
Meu sentimento é repartido
Um pedaço é pra você
Ela percebeu que eu estava ali e continuou dançando e cantando. Seu corpo mexia no ritmo da música, mas, as minhas reações estavam em um tom mais acelerado que o balanço do corpo dela.
Me contento
Em te ter bem devagarzinho
Ela continuou no ritmo, enquanto ficana na ponta dos pés para pegar uns pratos e umas xícaras no armários, além de uns talheres e uma toalha de mesa. Eu poderia ficar horas só observando ela fazer as coisas simples.
Fazer um amor bem gostosinho
Pra gente só se divertir
Ela foi até a porta, me deu um selinho e me trouxe para sentar em uma banqueta em frente ao balcão. Onde ela colocou a toalha e dispos as louças e talheres.Ei, meu bem
Com esse sotaque cê me deixa louca
Sentei na baqueta e ela continuou dançando de um jeito sensual. Agora ela tirava algo do fogo e colocava em um prato e depois colocou em cima do balcão à minha frente. Meu corpo começou a reagir e eu não conseguia tirar os meus olhos dela. Estava hipnotizado. Credo.
Cheira meu cabelo, aperta minha coxa
Que com esse beijo cê me deixa doida
Eu não aguentei e fui até ela, lhe dando um puxão e fazendo nossos corpos grudarem e nossos olhares ficarem fixos um no outro. E começamos a balançar o corpo, numa dança só nossa, ali no meio da cozinha dela.
E o que é que tem?
Só mais uma vez não vai fazer diferença
Mais uma vez não vai fazer diferença
Mais uma vez não vai fazer diferença
A música acabou , mas continuamos ainda abraçados, sentindo a respiração e os batimentos cardíacos um do outro. Ela estava com o rosto em meu peito e eu afundado em aos seus cabelos. Não sei se ficamos assim por segundos, minutos...só sei que ficar assim com ela é como se fosse a coisa mais certa do mundo. É como estar em casa.
Até que ela levantou a cabeça e me olhou com seus lindos olhos castanhos.
— Vem, amor. Vamos tomar o nosso café da manhã que eu preparei. E desta vez é verdade.
Ela disse fazendo cara de moleca.
— Fiz cuscuz pra tu como eu prometi - ela disse apontando o prato pra mim - Prove !
Sentei na banqueta em frente, coloquei um pouco de café preto na xícara e levei uma garfada generosa de cuscuz a boca, sob o olhar ansioso dela.
— Hummmmm ... - disse de olhos fechados apreciando o sabor que estava muito bom - Isso tá divino, Ju.
Falei e ela sorriu aliviada.
— Eita mulinga, me senti uma verdadeira Masterchef agora com o seu elogio...
Não aguentei e ri alto.
— Paiaça ! - falei puxando ela para o meu colo, que estreitou os olhos pra mim, quando sentiu a minha ereção evidente nas minhas calças.
— Rodolffo goxxta, heim...
— Uai ! O que ocê quer que eu faça, Ju? Fica toda gostosa com a minha camiseta cantando e dançando daquele jeito na cozinha.
- Ah...a sua camiseta é o problema ? - ela disse saindo do meu colo - Deixa eu resolver isso agora.
Ela pegou a barra da camiseta e foi tirando sensual e lentamente pela cabeça, revelando a sua nudez.
- Sassenhora...
Eu já não conseguia dizer mais nada. Aquele clima todo estava sendo uma tortura pra mim. Meu amigo aqui lateja dentro das minhas calças.
Ju foi andando e rebolando pra sala e eu só consegui ir atrás dela, feito menino novo todo afobado, tirando as minhas roupas no meio do caminho. Quando chegamos na sala, eu só estava com a minha boxer branca.
Juli me jogou no sofá e beijou minha boca com desejo. Foi fazendo uma trilha de beijos, passando pelo meu peito, barriga, coxas. Ajudei ela tirar a minha boxer e a vi jogando a peça em um canto qualquer da sala.
Eu estava totalmente entregue à ela, pra fazer o que quisesse. E por mais que a gente passou a noite inteira enrolados um no outro se amando, parecia que a gente queria mais...e mais.
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A arte do encontro
FanfictionO que é o amor, senão a arte do encontro? Duvida? Então me explique, como pode duas pessoas tão diferentes nos gostos e na personalidade, se encontrarem e se apaixonarem perdidamente? O amor vale conviver com as diferenças e enfrentar as adversidade...