Anjos - pra quem tem fé.

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" Volte a brilhar, volte a brilhar

Um vinho, um pão e uma reza

Uma lua e um sol, sua vida, portas abertas

Em algum lugar, pra relaxar

Eu vou pedir pros anjos cantarem por mim

Pra quem tem fé, a vida nunca tem fim

Não tem fim

Em algum lugar, pra relaxar

Eu vou pedir pros anjos cantarem por mim

Pra quem tem fé, a vida nunca tem fim"

( Interpréte: O Rappa )


*** 🍳 ***


— Vou te levar para o hospital, Mel.

— Obrigada, chef. Só vou pegar minha bolsa lá no vestiário.

— Eu também vou, cumpade. Vou aproveitar e ligar para o investigador.

— Faça isso, Rael - e virando para a Ju - Ocê vem comigo?

— Mas é claro, meu amor.

Saímos eu, Ju, Rael e mais Mel no meu carro, enquanto deixei meu pai e Bella cuidando de tudo. Durante todo o percurso Ju foi acalmando Mel que estava muito ansiosa e Rael foi ao telefone conversando com a polícia.

— Cumpade, o delegado já está lá. Mas, parece que os familiares do Pedro pediram pra que ele entrassem junto com a gente.

— Tá bão, Rael. Nós já estamos chegando.

Depois de vinte minutos chegamos ao hospital. O delegado Wagner já estava nos esperando, junto com a Dona Olga, mãe de Pedro. Cumprimentamos todos ali e a senhora falou sobre o estado de saúde do Pedro.

— Os médicos nos informaram que o meu menino está bem. Ele está consciente e falando baixinho. Ainda requer cuidados,mas o pior já passou.

— Graças a Deus ! - Rael disse colocando as mãos em prece.

— Sim. Os médicos disseram que foi um verdadeiro milagre - Dona Olga completou.

— Seu filho tem um anjo da guarda dos bons, visse - Ju falou pra ela, lhe dando um abraço.

 — Mas, ele também é um menino bom e de coração um coração de grande pra gigante. Merece sair dessa e brilhar muito nessa vida.

— Obrigada, senhor Rodolffo.

— Nós podemos ver o Pepo? - Mel  perguntou ansiosa.

— Eu também preciso conversar com ele - o delegado Wagner aproveitou a deixa.

— Bom..isso vai depender da equipe médica - Dona Olga nos avisou.

Após a gente aguardar mais alguns minutos, o médico veio falar conosco e autorizou a nossa entrada, no entanto, nos alertou que Pedro ainda estava um pouco confuso e que não poderíamos força-lo muito a falar ou lembrar das coisas.

Entramos eu, Rael, Wagner, Mel e Ju. Assim que estramos no quarto, Pedro estava sentando na cama e arregalou os os olhos quando viu a nossa comitiva.

— Pepo !!! - Mel entrou correndo e foi até ele o abraçando e se sentando ao seu lado na cama - Estava tão preocupada com você.

A arte do encontroOnde histórias criam vida. Descubra agora