A arte do encontro

Velha infância

"Você é assim

Um sonho pra mim

E quando eu não te vejo

Eu penso em você

Desde o amanhecer

Até quando eu me deito

Eu gosto de você

E gosto de ficar com você

Meu riso é tão feliz contigo

O meu melhor amigo é o meu amor

E a gente canta

E a gente dança

E a gente não se cansa

De ser criança

A gente brinca

Na nossa velha infância

Seus olhos, meu clarão

Me guiam dentro da escuridão

Seus pés me abrem o caminho

Eu sigo e nunca me sinto só

Você é assim

Um sonho pra mim

Quero te encher de beijos

Eu penso em você

Desde o amanhecer

Até quando eu me deito

Eu gosto de você

E gosto de ficar com você

Meu riso é tão feliz contigo

E o meu melhor amigo é o meu amor

( Interpréte: Os tribalistas)

*** 🛵 ***

― Ainda tô tentando acreditar que ocê deu um banho de óleo de motor nela?

― A-hãn, pois acredite !  - concordei com a cabeça, enquanto passava meus dedos em seu peito - A camisa branca dela ficou pretinha, pretinha.

― Ela deve ter virado uma onça raivosa.

― Ficou, visse. Começou a gritar minha LE LIS ! MINHA LE LIS BRANCA DE SEDA ! E eu dei de ombros .... eu lá sabia quem era essa tal de Lis ? Eu , heim...

Ele gargalhou alto e eu acompanhei sua risada. Era manhã de sábado e tínhamos acabado de acordar. Estávamos na cama e eu sentada em seu colo, de frente pra ele brincando com o seu topete.

Rodoffo chegou no começo da noite de ontem e estava muito cansado, mas, antes de se entregar ao sono, me fez contar sobre todo o moído com Letícia. Fuxiqueiro que só...

Claro que eu não disse tudo o que ela falou, só foquei naquilo que era mais importante e no que deu toda aquela confusão, a parte em que ela despreza ele resolvi não contar, pelo menos por enquanto.