Xodó ( + 18 )

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"Laiá, laiá, laiá, laiá, laiáLaiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Bem te vi e meus olhos voaram em ti

Quero, quero, mas não 'to sabendo pedir

Você aqui no meu ninho

Só dengo e chameguinho

Que nem dois passarinhos

Por que não vem ser meu xodó?

A gente junto é bem melhor

A gente coladinho, se enrolando feito um nó

Meu amor, não fique só

Meu amor, não fique só"

( Intérprete: Juliette )

*** 🛵 ***

Trouxe Rodolffo pela mão, passando pelo corredor até chegar em meu quarto.

Assim que fechei a porta, Rodolffo me puxou para um beijo cheio de urgência e desejo e foi me conduzindo até a minha cama.

Sem parar o nosso beijo, ele passeiou as mãos pelo meu corpo e segurou a barra do meu vestido e o tirou de uma vez do meu corpo, revelando a minha nudez. Ele se separou um pouco de mim e me devorou com o olhar.

- Ocê tava o tempo todo assim, Ju? Nuazinha em pelo, por debaixo do vestido?

Assenti com a cabeça, fazendo a minha maior cara de safada inocente.

- Ocê ainda vai acabar comigo, pequena - disse voltando a me beijar com lascívia.

Enquanto me beijava, ele foi lentamente me deitando na cama e eu senti o macio do colchão em minhas costas. Ele foi subindo em cima de mim, se encaixando no meio das minhas pernas.

Suas mãos estão havidas e passeiavam pelas laterais do meu corpo, enquanto distribuia beijos em meu pescoço, olhos, rosto e boca. Assim como ele, também sentia urgência para ter um pouco mais dele.

Fui levantando sua camiseta aos poucos, arranhando sua pele e ouvindo ele soltar alguns grunhidos durante nosso beijo.

Separamos nossas bocas, para que eu completasse o trabalho de tirar sua camiseta e passei minhas unhas em seu abdômen definido, arrancando um gemido rouco dele.

Em um movimento rápido, troquei nossas posições, ficando por cima e beijando sua boca gostosa com lábios em formato de coração.

Fui descendo meus beijos, primeiro em seu pescoço, deixando uma leve marca ali e depois para seu peito e até chegar em sua barriga, passando minha língua em cada gominho que tinha ali.

Olhei pra ele e nossos olhares se cruzaram e ele me sorriu safado. Fui descendo mais um pouco, até encontrar o botão da sua calça. Abri o zíper e fui escorregando sua roupa pelas pernas, até tirar por completo suas calças junto com a sua boxer branca.

Envolvi seu membro duro em minhas mãos e iniciei um movimento de vai e vem, vendo ele se arrepiar e pulsar na minha mão.

- Porra, Juli. Desse jeito vou querer pular as etapas e eliminar as preliminares - ele disse com a voz entrecortada.

Nem liguei para a sua reclamação e apimentei mais o ato, o envolvendo por inteiro em meus lábios, o pegando de surpresa.

- Puta que pariu, Ju !

Sem tirar nosso contato visual, intensifiquei minhas chupadas e Rodolffo gemia alto e falava meu nome em um fio de voz.

Quando senti que ele chegava ao orgasmo, parei de chupa e me levantei, ouvindo os seus protestos. Fui até o meu guardas roupas e peguei na minha gaveta de lingerie, um pacote de preservativos.

Rodolffo ficou parado na cama, com respiração ofegante, prestando atenção em todos os meus movimentos.

Subi novamente na cama, colocando uma perna em cada lado de seu corpo, me abaixei e lambi toda a extensão de seu membro, antes de vesti-lo com a camisinha.

Posicionei seu membro na minha entrada e fui descendo devagar, arrancando suspiros e sussurros roucos de nós dois, enquanto Rodolffo me preenchia lentamente.

Estávamos tão sincronizados que até parecíamos um só. Quando seu membro alcançou o ponto mais profundo em mim, gememos juntos e Rodolffo ficou parado por alguns minutos, me olhando com carinho.

Mas isso durou pouco, ainda conectados ele se sentou mais na cama, fazendo com que nossos corpos ficassem mais colados e eu enroscasse minhas pernas em sua cintura.

Ficamos frente a frente, olho no olho e ele recomeçou os movimentos primeiro lentamente e depois em um ritmo mais forte e rápido, me segurando pela bunda e se movimentando de maneira vigorosa.

Eu sentia um calor absurdo, nossos corpos enrolados um no outro feito nó, nossos gemidos abafados por beijos intensos, me deixavam cada vez mais excitada e eu já me perdia em mim.

- Mais rápido, amor - pedi manhosa e ele acelerou.

- Gostosa pra carai - ele disse também em um sussurro.

Ouvi seus gemidos ficando cada vez mais altos e sabia que ele estava quase perdendo o controle. Afinal de contas, estamos mesma sintonia e estou prestes a explodir em um orgasmo também.

Senti que não ia mais aguentar e gritei alto em um gozo com as pernas envoltas da sua cintura. Rodolffo me segurou mais forte pelos quadris e senti ele também se perder em prazer e se derramar dentro de mim, também gemendo alto.

Ficamos um tempo parados, abraçados, ainda enrolados um no outro, esperando nossas respirações se normalizarem e os nossos corpos acalmarem dessa sensação tão prazerosa e intensa.

Depois de um tempo, Rodolffo saiu lentamente de dentro de mim e eu me joguei de lado na cama, ainda ofegante.

Ele se levantou e me perguntou onde ficava o banheiro, decerto para descartar a camisinha. Eu indiquei a porta a direta, saindo do quarto e indo pelo corredor; e me assustei quando ele me puxou e me pegou no colo.

- Ei! Pensei que tu queria ir ao banheiro sozinho.

- Claro que não, minha pimentinha. Quero tomar banho com você no banheiro da sua casa. Aliás, quero fazer amor com você em cada canto da sua casa, pra ocê sempre lembrar de mim aqui.

- Safado.

- Sou o safado que eu sei que ocê gosta.

- Eu amo ! - falei enquanto ele me carregava para o banheiro.

A arte do encontroOnde histórias criam vida. Descubra agora