6 • Sangue fervente

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          𝕸eu telefone tocou me tirando a atenção dos papéis que lia. Vejo no visor o nome de meu amigo londrino, Anton Angelus. Um vampiro original e meu aliado nas batalhas.

          ─ Pois não? A que devo a honra de receber sua chamada a essas horas, lorde Angelus?

          ─ Perdão por molestar, Viktor. Liguei para dizer que estou na cidade e como já deve saber, ocorre um enfadonho evento aqui. Mas não liguei para isso. Quero alertar-te. Vi seus transformados fazendo algazarra em um bar lotado de humanos. Bebiam aquela bebida produzida por lobisomens. E pareciam não estarem em sua plena consciência. Apenas tome cuidado com isso. Eles podem cometer uma estupidez.

          Suspirei calmo.

          ─ Obrigado por avisar, Anton. Tomarei as devidas providências. Adeus.

          Desliguei e apertei o celular a ponto de trincar a tela. Passei a mão nos meus cabelos, levando-os para trás e sentei na cadeira, voltando ao meu afazer. Eles estavam sob aviso. Se quebrarem minhas regras, apenas serão severamente punidos.

          Já mais tranquilo e envolvido no trabalho da empresa, fui tirado novamente a atenção quando ouvi um som estrondoso, que fez a porta de vidro da varanda do meu quarto tremer. Franzi o cenho, captando o som para saber de onde vinha. Parecia ser na porta de entrada. Mas logo tudo se tornou silêncio. Olhei o relógio e vi que já amanhecia, então deduzi que Drogo e Peter haviam chegado.

          Como já sabia que por causa da falta de escrúpulo de Drogo eles chegariam tarde, deixei passar. Porém, saí da atenção novamente quando um som agudo de algo se quebrando me fez ferver o sangue.

          Larguei os papéis e levei as mãos às têmporas. Respirei fundo, mesmo não precisando de tanto ar.

          Odeio quando tiram minha atenção em algo importante.

          Drogo e Peter ouvirão de mim, pois deixei claro que não queria incômodo.

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          Me reviro na cama, com a mão na cabeça. Um mareio tão grande me invade que sou obrigada a me arrastar até a privada e vomitar tudo o que ingeri. Sangue, álcool, comida.

          Apoio o cotovelo na tampa e a cabeça na mão. Eu ainda estava sob efeito do álcool.

          Dei descarga e levantei tentando não cair de tão bêbada. Fui para fora do banheiro, me apoiando no batente para não cair.

          ─ Vick?

          ─ Hum? ─ respondeu sonolenta.

          ─ Vick!

Indomáveis - Trilogia Paixões Indomáveis - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora