Ela só queria viver com aquela dor que a perseguia. Viver em paz com seus irmãos, sua única família.
Ele queria continuar sendo cruel, carrasco e malvado. Sem se importar com o que pensariam os demais. Viveria do jeito que o ensinaram. Como nasceu p...
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𝐈𝐬𝐚𝐛𝐞𝐥𝐥𝐲 𝐕𝐞𝐢𝐠𝐚
𝐐𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨 𝐦𝐞𝐬𝐞𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐭𝐚𝐫𝐝𝐞
𝕮riamos uma boa quantidade de vacinas. Não foi fácil chegar na fórmula perfeita. Mas fizemos o teste. Vacinei o rei e deixei que me mordesse. O M-98 não surtiu efeito nele. Mas alegou sentir tontura e enjoo. O vírus no meu corpo é muito forte. O antídoto o conteve bem. O M-98 nos caçadores já não teria efeito algum nos vampiros. Agora era acabar com essa caça aos vampiros. Os Beaumont tinham que entender que não tinham chance se quisessem continuar vivendo.
Os ataques eram constantes. Ainda era sigiloso. Os humanos não faziam ideia dos sobrenaturais. O medo maior era que os Beaumont envolvessem os inocentes. Mas eles queriam proteger os humanos. Expô-los seria tolice.
─ Excelente trabalho, Lady Isabelly. Já está livre da sua obrigação. Depois de quase um ano conseguiu criar um antídoto perfeito. E o suficiente para todos os vampiros originais ─ Nero disse.
─ Nero, não fiz sozinha. Harry me ajudou e muito. Nós dois fomos uma dupla implacável na criação dessa vacina. Não foi fácil fazer milhares de doses para todos. Mas aqui já estão. Sugiro começar a vacinação pelos mais vulneráveis. Crianças, grávidas e vampiros inexperientes. Depois os veteranos na guerra. Deve ser organizado de forma prudente para não chamar atenção. Quando eles suspeitaram que há uma cura, pode ser que intervenham e comecem a eliminar de vez os que não foram vacinados. Então todos devem ser imunizados a tempo.
─ Faremos isso. Temos pessoal capacitado. A vacinação ocorrerá no período de um mês para todos os vampiros. Quero todos os originais imunizados contra esse vírus.
─ Bom, sendo assim, aqui é a minha deixa. Vou retornar para Colômbia junto de meus irmãos. Mas se precisar de mim, me chame. Até logo, majestade.
Virei as costas e saí do salão. Agora era voltar para casa depois de um árduo trabalho.
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Olhar esse lugar de novo depois de tanto tempo me dava uma paz. O verde do campo, os cavalos, o clima ensolarado. E o calor dos meus irmãos.
Dave veio e me recebeu de braços abertos, me abraçando e me girando.
─ Hemanita, ¿qué tal?
─ Muy bien. ¿Y ustedes? ¿Cómo marcha las cosas?
Entramos na casa. Daniel, Jacob e Luis estavam nos sofás conversando distraidamente.
