𝐈𝐬𝐚𝐛𝐞𝐥𝐥𝐲 𝐕𝐞𝐢𝐠𝐚
𝕾entamos todos nos sofás. Eu no puff ao lado da poltrona em que Viktor estava. Todos estavam de frente a nós. Nos olhando sérios. Apreensivos.
─ E o que o senhor Viktor ainda faz aqui? Não me diga que todos os Bartholys já aceitaram, como nós? ─ Luis perguntou.
Eu me mantinha de cabeça baixa. Nem sabia por onde começar.
─ Não. Fernando continua com o mesmo pensamento. Por ele, todos poderiam morrer. Ele não moveu um dedo para resgatá-los. Mas eu não deixaria que morressem porque ainda tenho apreço por eles. À princípio pelos meus. Mas agora me sinto na obrigação de aceitar as esposas também ─ Viktor disse.
─ E por quê? Não faz o seu perfil. Você é bem malvado e declarou a morte a nossa família ─ Dave dizia. ─ Mudou de ideia de repente? O que te fez aceitar a família Veiga, Bartholy? Sinto que há algo a mais em tudo isso.
─ Se quer algo em troca ou pensa que ficaremos em dívida, se engana, vampiro. Não devemos nada a você ─ Jacob falou sério.
─ Ou se veio como espia de seu avô, já pode se retirar também. Deixe-nos em paz. Não confiamos em você, Viktor Bartholy. Sabemos do que é capaz de fazer ─ Denny avisou.
─ Ousa ofender-me? Se vim aqui foi porque EU quis. Nada mais. Não sou a sombra de meu avô. Nos respeitamos e levamos em consideração a opinião um do outro, isso é tudo. Em nenhum momento devemos explicações do que fazemos ou não. Saiba expressar-se melhor. Interpretou muito mal a nossa relação.
Olhei Viktor que já começava a ficar hostil. Armado. Com a aura ativa e furiosa. Era a minha vez de falar.
─ Irei explicar tudo. E o porquê de Viktor estar aqui.
Respirei fundo.
Negava-me olhar meus irmãos.
─ ¿Y qué sabes tú, Isa?
Dessa vez olhei Luis que estava confuso. Minha consciência já começava a pesar. Eu fui falsa com eles.
É agora.
─ Tudo começou há três anos atrás. Mystery Spell. Eu e Victoria saímos de viagem para essa cidade. E lá eu encontrei ele. ─ Olhei Viktor na pausa que dei. Ele mantinha a expressão neutra. ─ O atropelei com o carro. Desde aí nos odiamos. Não suportávamos a presença um do outro. Por coincidência ou não, eu me hospedei na propriedade dele. Lá nos encontramos de novo. Uma nova onda de ódio cercou nós dois. Sentia que o laço que nos prendia era negro. De ódio puro. De inimizade. E era assim. Até que dois anos depois nos reencontramos em Portugal. Fui até sua empresa tratar de negócios. Lá nos odiamos mais uma vez.
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Indomáveis - Trilogia Paixões Indomáveis - Livro I
Fiksi PenggemarEla só queria viver com aquela dor que a perseguia. Viver em paz com seus irmãos, sua única família. Ele queria continuar sendo cruel, carrasco e malvado. Sem se importar com o que pensariam os demais. Viveria do jeito que o ensinaram. Como nasceu p...