Ela só queria viver com aquela dor que a perseguia. Viver em paz com seus irmãos, sua única família.
Ele queria continuar sendo cruel, carrasco e malvado. Sem se importar com o que pensariam os demais. Viveria do jeito que o ensinaram. Como nasceu p...
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𝕴𝖘𝖆𝖇𝖊𝖑𝖑𝖞 𝖁𝖊𝖎𝖌𝖆
𝕺 apartamento só tinha dois quartos e era um enorme espaço coligado com a cozinha, sala e um escritório dividido r uma estante da sala. Como Victoria não estava e a cama dela ficou vazia, Keila a ocupou.
─ Como estou? Exagerei?
A olhei, se vendo no espelho. Eu ainda estava de pijama, sentada na cama.
Keila colocou um vestido preto colado até as canelas. Um coque despojado. E um batom bem vermelho. Estava bonita.
─ Me parece bem. Já que é uma arquiteta cliente da B. Apollo Enterprise. Não funcionária.
─ Isa ─ sentou na cama comigo ─, não sabe o quanto me fez feliz. Em menos de quinze minutos fez por mim o que minha família não fez em meus trezentos anos. Estou em dívida com você. E juro que não vou te desapontar em nada.
Sem que eu esperasse me deu um abraço. Pegou sua bolsa e saiu. Nossa, ela era... intensa.
Decidi sair da cama e ir até a cozinha. Ashley ia com Keila ajustar algumas coisas na empresa. Vestia um conjunto de terno feminino branco. Mas não abotoou o blazer e só os colocou sobre os seios nus. Com os cabelos para trás segurados por um gel.
─ E se esse peito sai daí? ─ perguntei de braços cruzados.
─ Não vão. Os grudei com fita de tecido e estou com tampões. Eles estão seguros.
Ela dava de usar assim, seus peitos era médios. Mas se eu usasse... punft... iam escapulir. Os meus eram enormes.
Keila e Ashley foram e ficamos eu, Jacob, Daniel, Dave e Luis.
─ Já até chegou o convite formal, ó.
Luis me mostrou e eu li.
“Nós, os soberanos vampiros, convidamos vocês a um baile que sucederá em nosso castelo, na Romênia. Será dado em nome da nossa convidada de honra, Isabelly Veiga. A apresentaremos e anunciaremos sua classificação no mundo sobrenatural. Ela, junto a seus irmãos. Todos os originais estão convocados a esse estimável baile de honra.
De seu rei,
Nero.”
─ Eles gostam de festejar ─ Dave retrucou.
─ Hum... Pelo menos está em letras douradas e cursivas. Feitas por uma pena? ─ indaguei. ─ Ainda tem o brasão da família feito pelo sinete em cima da cera. Chique.
