Isabelly Veiga
Voltaria para casa, ver eles primeiro, depois iria para a mansão Bartholy.
Pousei a mão no meu ventre, sentindo meu bebê.
─ Eu vou te proteger. Confie em mim.
Peguei a mala e fui até a sala do trono. Lá estavam Nero, Aaravos e Atreu.
─ Aaravos, de volta para minha casa. Agora. Você me trouxe, você me leva.
─ Isa, não é perigosa a sua ideia? ─ Atreu perguntou.
─ Perigoso é Fernando. O futuro rei. Antes que assuma, devo enfrentá-lo.
─ A coroação está para daqui a três semanas, Isabelly.
─ Aaravos, segure. Adie mais. Preciso de tempo.
─ Isso não pode esperar. Já foi determinado. O quanto antes devo avisar Fernando que ele é o seguinte rei.
─ Espere! ─ exclamei. ─ Deixa eu resolver isso, é a única coisa que peço. Deixe Nero resolver as pendências que tem no trono também. Não precisamos nos precipitar.
─ Os boatos de que Nero será substituído já está correndo. Os vampiros esperam uma resposta. E deve ser resolvido antes que descubram que na ausência de Nero fui eu quem tomei de conta. Os vampiros não vão gostar ─ Atreu disse.
Resignei-me.
─ Tudo bem. Então me deem essas três semanas e não interfiram. Isso é entre vampiros. Nero ainda é o rei. E eu tenho o respaldo dele.
Aaravos por fim concordou.
─ Só tome cuidado com você. Está grávida. Preserve seu filho.
─ Obrigada, Nero. Eles não vão me matar, pois carrego um Bartholy no ventre e Isabella não.
Olhei Albert decepcionada. Ele desviou os olhos. Devia se sentir envergonhado.
─ Traga ela viva e bem. Pois se casará com Albert. Essa será a punição deles. Viverão ao lado de quem não foram destinados. E dia após dia, sentirão amargura, rancor e raiva. Pensando em todo mal que fizeram.
─ Nero...
O rei olhou para Albert, sério. Ele entendeu e se conformou.
─ Se é assim que devo pagar por meu erro... eu cedo.
─ É o mínimo ─ falei. ─ Você abriu mão de conhecer a mulher da sua vida e de amar verdadeiramente, por uma vingança estúpida. Você merece esse martírio. E eu não sinto muito.
Eu estava bastante ressentida.
─ Vamos, Isabelly. Vou te deixar em casa.
Fui com Aaravos. Atravessamos o portal e logo eu estava em frente a minha casa. Ele se foi e me deixou ali.
Olhei a fachada e não pude evitar chorar. A única lembrança que eu tinha daqui era a de Fernando tirando Viktor de mim.
Vick abriu a porta e me viu. Veio correndo, abraçar-me.
─ Shhh. Não. Você já está em casa. Vai ficar tudo bem.
Se afastou para me olhar. Enxugou meu rosto. Olhou minha barriga e pousou a mão nela.
─ Já está grandinho. Meu sobrinho ou sobrinha.
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Indomáveis - Trilogia Paixões Indomáveis - Livro I
FanfictionEla só queria viver com aquela dor que a perseguia. Viver em paz com seus irmãos, sua única família. Ele queria continuar sendo cruel, carrasco e malvado. Sem se importar com o que pensariam os demais. Viveria do jeito que o ensinaram. Como nasceu p...