Indomáveis - Trilogia Paixões Indomáveis - Livro I

11 • Aliança das Raças

Retrato de Drácula no castelo



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          𝕮omo eu gostava desse ar da Colômbia. Embora o vento fosse frio, o clima era árido e o sol quente sobre nossas cabeças. Nosso irmão Dave veio nos buscar no seu carro luxuoso. Estava com o típico sombrero de vaqueiro. Vestido como um.

          ─ Minhas irmãs. ─ Nos abraçou ao mesmo tempo e beijou nossa testa. ─ Que saudade!

          ─ Viemos ajudá-los com a mudança para Portugal ─ falei.

          ─ Finalmente vamos todos morar juntos. Até Ashley chegou ontem de Pequim. Estamos todos lá na fazenda, só falta vocês.

          ─ Então vamos que estou ansiosa para vê-los ─ Victoria disse empolgada.

          Entramos no carro e Dave colocou nossas malas no porta-malas. Fui no banco da frente e ele assumiu o volante.

          Pelo caminho fui sentindo o vento fresco no rosto e fui olhando aquela paisagem verde, com altas terras, com um sorriso genuíno que não saía do meu rosto. Eu amava esse lugar. O campo, os cavalos. Isso.

          A aparência da fazenda era fabulosa. Um enorme casarão era cercado pelo campo, estábulos, área de treinamento dos cavalos. A casa tinha enormes janelas de vidro, com piscina ao fundo e uma grande área de lazer.

          Descemos e entramos sendo recepcionadas por nossa família de forma calorosa.

          ─ Ah, que saudade, irmã. ─ Ashley veio me abraçar.

          Assim como a Karen.

          ─ Sim, também não ligamos mais, estávamos tão ocupadas ─ ela falou.

          Victoria foi abraçada por Luis, Jacob e Daniel, que depois vieram me abraçar e dar beijos na minha testa, como sempre faziam. Eram tão carinhosos conosco. Tão protetores. Embora na verdade fôssemos primos, nós considerávamos irmãos de sangue pelo fato de termos crescido na mesma casa e só nos separarmos num curto período da nossa vida adulta. E quando nos transformamos, nos unimos novamente.

          ─ Juízo? Não fez nada que eu não faria, não é, Isa? ─ Luis, o mais velho e o líder da família, perguntou com ar paternal, ainda abraçado a mim.

          ─ Uhn-uhn. ─ Balancei a cabeça negativo, mas escondendo um sorriso.

          Ele estreitou os olhos e deu um último beijo na minha testa.

          ─ Jake, Denny ─ segurei nos braços dos dois ─, espero que tenham se comportado, hein.

          ─ Ei, baixinha, não somos inconsequentes como você ─ Jake falou.

          Abri a boca abismada, enquanto eles riam e saíam de perto.

          Nos sentamos na mesa para almoçar. Eles, comida normal. Nós, apenas sangue. Quer dizer, elas três. Eu dispensei e comi comida normalmente.

          ─ E como anda o funcionamento da fazenda? ─ perguntei.

          ─ Bem, tivemos um problema com um fornecedor, mas já será resolvido. Eles virão pessoalmente renegociar ─ disse Luis. ─ Fora isso nada nos vai empatar de irmos esse ano para Lisboa. Precisamos ficar juntos.