Isabelly Veiga
Ele ficou mais preocupado ainda, quando Thomas revelou que Fernando já sabia da traição. Sua aura sombria denunciava sua angústia. Já sabia que quando Viktor ficava emocionalmente abalado, sua aura ficava dez vezes mais sombria.
Eu estava deitada na cama, sonolenta. Percebi que ele não estava na cama quando apalpei o espaço ao meu lado. Vi que estava na varanda do quarto. Olhei o relógio e era 2:37 a.m. Ele estava pensando sobre isso.
Levantei e caminhei até ele. Seu corpo mais frio ainda por absorver a sensação térmica da noite fria. O roupão preto não o aquecia.
─ Não pense nisso. Não se martirize. Fernando não vai ser problema. Só temos que encontrar uma forma de fazê-lo entender. E nos deixar em paz.
─ Como estar tranquilo sabendo que o 2º Drácula quer sua cabeça? Ainda mais colocando vocês em risco.
Olhei em seu rosto. A linha de preocupação entre as sobrancelhas era visível. O que se passava em sua cabeça?
Retirei o copo de bebida da sua mão e a segurei. Fiz com que ele fizesse um carinho na minha bochecha.
─ O que eu posso fazer para que fique tranquilo? Tem como eu passar a sua agonia para mim?
Ele segurou meu rosto nas mãos. Olhando-me fixamente. Apaixonado. Admirado.
─ Minha bela rosa. Já carrega suficiente espinhos para ter que lidar com os meus. Se preocupe em apenas preservar suas pétalas vermelhas da cor do sangue. Que são suas camadas de saber, beleza e paixão.
Beijou minhas mãos, fechando fortemente os olhos. Voltando a feição preocupada.
─ Querido, não gosto de te ver assim. Eu prometi que te protegeria. E vou fazer isso. Nem que eu tenha que dar a minha vida para te salvar. Viktor... eu te amo. O peso dessa confissão me deixa leve em revelar para ti que é verdade. E sei também que me ama. Demonstra isso nesse exato momento, podia ir com a sua família, mas prefere estar aqui comigo. Vamos superar todos esses obstáculos juntos. Unidos.
Nos abraçamos. Acalorei minha aura em sua direção para que se sentisse acolhido.
─ Dê-me seu sangue ─ pediu.
─ Vem.
O puxei pela mão e o fiz sentar na poltrona. Sentei em seu colo de costas para ele. Agarrou minha cintura e cravou fortemente as presas na pele. Fechei os olhos, mordendo os lábios. Delicioso. Passei minha mão por cima da sua, acariciando. Gemi de satisfação. Ouvi sair um gemido rouco dele. Parou quando eu estava no meu limite.
─ Sua vez.
Sentei de frente, com os joelhos em cada lado seu, e mordi seu pescoço. Era como beber uma Coca-Cola no deserto. Aquela sensação de quando a gente bebe algo muito gelado num dia muito quente. Era viciante. Luxurioso. Extasiante. Sei que estava sentindo prazer, pois gemia e arfava. Além de que senti um volume crescer entre suas pernas, onde eu estava sentada. Me assustei com isso, então parei e saí de cima dele. Ofegante ainda. Viktor manteve os olhos fechados. Levou a cabeça até o encosto da poltrona. Fiquei observando. Ele parecia entorpecido pela sensação. Levou a mão entre as pernas e apertou o volume que se formou ali. Fiquei muito envergonhada com isso. Ainda mais por...
Ainda mais por eu ter reagido ao seu ato imoral. A parte abaixo do meu ventre latejou. Eu senti minha parte íntima começar a criar um calor anormal. Como se queimasse. Meu corpo estremecer. E minha boca secar. Olhei Viktor ainda daquele jeito. Me atiçando a cada segundo que eu olhava. O volume do seu íntimo na sua mão grande era exagerado. Muito exagerado.
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Indomáveis - Trilogia Paixões Indomáveis - Livro I
FanfictionEla só queria viver com aquela dor que a perseguia. Viver em paz com seus irmãos, sua única família. Ele queria continuar sendo cruel, carrasco e malvado. Sem se importar com o que pensariam os demais. Viveria do jeito que o ensinaram. Como nasceu p...