Ela só queria viver com aquela dor que a perseguia. Viver em paz com seus irmãos, sua única família.
Ele queria continuar sendo cruel, carrasco e malvado. Sem se importar com o que pensariam os demais. Viveria do jeito que o ensinaram. Como nasceu p...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝕴𝔰𝔞𝔟𝔢𝔩𝔩𝔶 𝖁𝔢𝔦𝔤𝔞
𝕵á era o quinto hotel em que entrávamos e a resposta era a mesma:
─ Perdão, senhorita, mas as reservas estão esgotadas.
─ Tudo bem. Obrigada.
Me afastei do balcão e fui até as três pessoas.
─ Nada, Isa?
─ Não. Nada.
Coloquei as mãos na cintura, frustrada. Não acredito que viemos a esse lugar apenas para passar sufoco.
─ Então por que não curtimos o festival e depois vamos todos juntos para a minha casa? ─ indagou Drogo. ─ Tem espaço de sobra lá.
─ Ni muerta, voy a quedarme en tu casa, ¿oyó? Ni más faltava ─ falei irritada na esperança de que ele não entendesse o que eu estava falando.
─ Bueno, meu espanhol não é muito bom, mas tenho certeza que disse o quanto se atrai por mim.
─ ARGHH!
Saí irritada a passos largos, fui para a frente do hotel ao lado do meu carro. Victoria se aproximou parecendo culpada.
─ Se não tivesse planejado sairia tudo perfeito. Eu sinto muito. Vou comprar passagens de volta à Chicago.
Suspirei resignada.
─ Tudo bem, Vick. Não vou arruinar suas férias. ─ Eu não queria aceitar, mas... ─ Que outra escolha temos? Vamos... aceitar o convite deles e ficar em sua casa.
─ Ah, que bom. Maaas... Por hoje vamos curtir o festival sem regras. Afinal, foi para isso que viemos, não?
─ Não! Você veio para isso. Eu vim para ficar em paz.
─ Ô, Isa! No te pongas así. ¡Vamonos! Vamonos a divertirnos.
─ Argh, tudo bem!
Ela foi sorridente para o lado dos meninos que estavam encostados no seu carro. Entrei no banco do motorista e abaixei o vidro quando vi Drogo se aproximar.
─ Eu juro que você não vai se arrepender, mi reina.
Revirei os olhos, levantando o vidro na sua cara. Era o que faltava!
Victoria entrou e não tive outra escolha a não ser segui-los a algum bar de mala muerte para que se divirtam fazendo tudo de repugnante. E assim foi quando chegamos em frente a um bar que se estendia a festa até por fora. Estava lotado.
