Ela só queria viver com aquela dor que a perseguia. Viver em paz com seus irmãos, sua única família.
Ele queria continuar sendo cruel, carrasco e malvado. Sem se importar com o que pensariam os demais. Viveria do jeito que o ensinaram. Como nasceu p...
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𝐕𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐕𝐞𝐢𝐠𝐚
𝕬caricio minha barriga que já estava avantajada. Quatro meses. Karen dava mama para Veronica. Ashley agora tricotava para os três bebês. Ela estava de dois meses. Cassiel, Veronica e April. Sim. O meu era menino. Certeza que seria a cópia do pai. Veronica era a cópia do Julian. Somente puxou os olhos verdes da Karen.
─ Gente, e pensar que... há três anos atrás estávamos todos juntos na fazenda. A gente brincando entre nós, andando à cavalo. Sendo confidentes. Como foi que viemos parar aqui? ─ Ashley parecia nostálgica.
─ Vocês se arrependem? ─ Karen perguntou.
─ Eu não. Em nenhum momento. Eu amo essa minha nova família. É uma pena que nossos irmãos e a família Bartholy não concordem com a nossa relação, mas acredito que fizemos o certo ─ falei.
Veronica começa a chorar. Karen levanta e a balança.
─ Eu queria tanto mostrar minha filha para Isabelly. Ela ama crianças. Fiquei triste quando soube que a filha da Zhenya tinha falecido ─ Karen falou.
─ Foi trágico. Eu tenho pena da Isa, sabe. Ela não pode ter filhos. E sempre falou que cuidaria dos sobrinhos como se fossem dela. E nós estamos longe ─ Ashley pareceu triste. ─ Resta os meninos darem a ela os sobrinhos. Mas é tão improvável que nossos irmãos se casem.
Respirei fundo.
─ Acho que nossos maridos vão demorar. Ainda é meio-dia.
─ Bom, eu vou colocar umas fraldas para lavar.
Karen colocou Veronica no carrinho babyfond e segurou na alça para levá-la. Ela dormiu.
─ Eu vou beber um pouco de sangue. Os primeiros meses são terríveis ─ Ashley foi à cozinha.
Levantei para limpar a mesinha de centro, mas ouvi a porta se abrir. Fui conferir e os três estavam ali.
─ Hum? Já em casa os três? ─ perguntei desconfiada.
─ Precisamos conversar. Urgente.
Castiel estava sério.
Nos sentamos no sofá.
─ E Karen com Ashley? ─ Hector perguntou.
─ Elas estão ocupadas. Mas o que era? Para saírem do trabalho tão cedo é porque algo grave aconteceu.
─ Sim. Eu estou preocupado com os Beaumont. Os caçadores. Soube de relatos de ataques pelo mundo. E temo que eles possam nos atacar também. As três que estão muito vulneráveis, correm perigo. Tem um bebê no meio disso tudo. E eles não são misericordiosos.
