▫️Capítulo 2▫️

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BRISA DONIVAN

Todos os dias na escola era a mesma coisa, a única coisa que se salvava, era quando o sino de largar tocava. O que significava, que eu tinha menos de 30 minutos, para chegar no Studio de tatuagens dos pais da Emily. Ela era até que bacana, mas as suas amigas, eram um pé o meu saco. Ficavam o tempo todo me perguntando sobre o meu irmão, querendo saber sobre ele e o que mais gostava. É claro que eu o adorava, mas ficar falando dele o tempo todo, era meio que entediante. Sei que ele é gatão, charmoso e todo metido a um badboy misterioso; o que fazia com que todas as meninas caíssem aos seus pés; mas ninguém sabia realmente, o bundão mole que ele era comigo.

Logo, ele mesmo já havia me deixado uma mensagem, dizendo que a nossa mãe, o havia enchido a cabeça mais uma vez, para se queixar de mim. O que vale salientar, que ele só estava me acobertando esse tempo todo, porque eu havia descoberto o seu tão querido segredo, sobre o clube de lutas.

Ele já o mantinha há uns dois anos, desde que o seu mestre se foi; O Jean Greg. E o mesmo, está desaparecido por todo esse tempo; pelo menos, é o que achamos, já que os policiais não encontraram o seu corpo e nem tivemos nenhum sinal de vida dele, de que poderia apenas ter ido embora. Logo, toda essa situação, era uma incógnita para todos nós e, conhecendo o meu irmão, eu via o quanto ele ainda estava instável com tudo isso. Sendo assim, mesmo que ele revelasse o meu segredo, eu não falaria do seu; sei o quanto a luta vem o ajudando. E dessa forma, nós íamos nos ajudando.

Talvez eu fizesse uma faculdade; talvez não; mas no momento, eu não queria me preocupar com isso. Eu estava vivendo o meu momento. Um Studio de tatuagem, de piercing, não sei; mas alguma coisa eu faria. Assim, eu seguia.

Animadamente, eu me encaminho para fora da minha sala e boto os meus fones de ouvido. Passo apressada pelas salas dos professores e nem percebo que alguém estava saindo dali. Logo, eu e essa mesma pessoa, tromba comigo.

- Ei, você não olha por onde anda? - Reverbero, perdendo a noção do meu próprio tom, por ter estado com os fones no ouvido e os mesmos, terem caído com o esbarro.

Olho para o chão, os procurando e os vejo nos seus pés. Um coturno preto, aparece na minha visão e acho estranho, alguém além de mim, usar um desse na escola. Logo, quando ergo melhor o meu olhar, dou de cara com um homem de muito estilo. Jovem, mas sem ser retardo; adulto, por ter uma aparecia mais séria e meio intelectual. Os seus óculos eram de uma armação escura, cabelos levemente compridos para frente e um maxilar bem definido. Zero barbar.

Eu fico meio que paralisada com a sua aparência e o admirando um pouco

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Eu fico meio que paralisada com a sua aparência e o admirando um pouco. Contudo, ao ver a sua carranca ao me inspecionar, eu não sabia muito bem se ele tinha gostado do que via. Quem seria ele? Fico curiosa, por nunca ter visto alguém tão interessante assim, aqui na escola.

- Você é...? - Indago, esperando que ele se apresente. Contudo, o mesmo me olhar mais um pouco e se afasta, colocando as mãos no bolso.

- Uma desculpa primeiro, seria muito bem-vindo; mas, ok! Eu entendo a rebeldia dos mais jovens. - Ele meio que debocha de mim e eu ergo uma sobrancelha incrédula. Ele era o quê? Um vovô? Ele nem parecia ser muito mais velho do que eu. - Prazer, John Peterson. Novo professor de filosofia do ensino médio.

Ele se apresenta e estende a mão, segurando na outra, um tablet. Ele era o quê? O novo professor de filosofia? Ele não era muito novo para isso?

 Ele era o quê? O novo professor de filosofia? Ele não era muito novo para isso?

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Sem ao menos perceber, eu acabei de externar os meus pensamentos.

- Não, Frozen radical. Tenho 25 anos. Sou novo na cidade, mas não tanto na área... Já são 3 anos lecionando.

Fico incrédula com aquilo e ao mesmo, perdida no leve sorriso que ele deu de lado. Merda! Porque eu o estou o encarando? Nem gosto de caras tão engomadinhos e cheirosos assim.

- Você está bem? "Quando o populacho se põe a refletir, tudo está perdido"; disse Voltaire. - Ele brinca mais uma vez comigo e começo a pensar, se ele não está se divertindo demais com a minha cara. Arhg!

- Você é bem engraçadinho, para ser um professor de filosofia; mas se diz ter conhecimento demais na área, vamos ver na sala de aula. - Ajusto a minha bolsa no ombro e me despeço dele, colocando novamente os meus fones de ouvido. - Até mais, querido Jonh.

O ignoro e dou as costas, não querendo mais ouvir as suas piadinhas, ou sei lá mais o quê, que ele iria me falar. Ele podia até ser a mais nova atração do colégio, mas me fazer de trouxa, ele também não iria me fazer. Não, com a Brisa Donivan.

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Curtinho.. pq esses 3 dias foram corridos, mas hj estou de folga e irei escrever bem mais. 😚✨👐🏼

E Brisa, gostaram dela? Haha
Parece que a escola agora vai ficar mais interessante.😏🤤😆

(Eu adorei essa música que botei, achei a cara dela) 🎶✌🏼😍

Ela cresceu Onde histórias criam vida. Descubra agora