▫️Capítulo 20▫️

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LUNNA CORBETT

Eu nem conseguia acreditar que eu estava realmente tendo alguma coisa com o Nick Donivan. O cara mais famoso do bairro e da minha antiga escola, além, de ser o irmão mais velho da minha melhor amiga de infância; o que piorava bastante a minha situação, quanto a estar mentindo para ela, ou nos melhores pontos de vista, eu estar omitindo a verdade dela. O que não muda muito os fatos, quanto a eu está escondendo alguma coisa dela.

A parte da minha mãe e o motivo de não termos voltado para o nosso antigo bairro, devido a nossa nova realidade, era algo que eu não podia contar, por se estender aos sentimentos e razões da minha mãe; porém, nessa nova situação, era algo meu e dela, que estava acontecendo nesse momento. A verdade, era que eu tinha medo de como a Brisa iria reagir, caso soubesse o que eu e o seu irmão estávamos tendo. Não era algo da qual ela esperava que fosse acontecer e muito menos eu. Eu e o Nick era algo tão improvável, quanto a luz do dia, chegar a mais de 1000 metros de profundidade nos oceanos.

Não tínhamos chance. Éramos incompatíveis e vivíamos em mundos completamente diferentes. Nunca pensei que ele pudesse me enxergar além, do que uma criança birrenta e que ele não queria nem me direcionar o olhar, para não ter que falar comigo. Era assim que vivíamos, isso, até nos reencontrarmos e dá no que deu. As suas revelações há duas semanas atrás, quando estávamos no seu escritório, me pegaram desprevenidas. Saber que o motivo dele nunca ter se aproximado de mim e nem de ter me dirigido a palavra quando éramos crianças, era porque ele não queria ter que se entregar ao desejo, me fez sentir a garota mais encantadora da terra.

O Nick era um homem muito bonito e atraído por muitos olhares femininos. Ele não passava por uma rua, sem chamar atenção de alguma mulher. E saber que no meio delas, ele havia me enxergado, era de tamanho lisonjeio e exuberância. Eu sempre o havia notado e lhe achava um gato, mas nunca havia falado isso para a sua irmã, já que muitas davam em cima dele e a minha amiga achava isso um saco; além, de sempre ter que aguentar essas meninas virem até ela, só para querer saber do seu irmão.

A Brisa é um amor de pessoa

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A Brisa é um amor de pessoa. O seu entusiasmo e a sua vontade louca de viver, me contagiava. Ela tinha uma euforia sem igual. Exatamente como agora, quando ela mesma havia me convencido em ir até o Studio dos pais da Emily, no qual ela estava fazendo o curso de body piercing e tatuagens, para que enfim, ela pudesse fazer a minha primeira tatuagem no corpo.

— Eu não acredito que você está me convencendo a isso. — Boto as mãos no rosto e sorrio de nervoso.

— Vai!!! Não vai doer tanto amiga. É bem tranquilo. — A Brisa se animar, batendo palminhas, como se estivesse pronta para receber algum presente ou uma tela em branco, para rabiscar.

— Ai, meu Deus!!! Você tem certeza que sabe fazer isso, não é? E-u... eu não quero ter que sair por ai, com medo de mostrar a minha bunda para alguém e nunca na minha vida, conseguir transar pela primeira vez, por causa de um desenho que você fez nela... — exalto o meu medo e penso no Nick, no que ele acharia daquilo tudo, quando ele me visse com uma tatuagem.

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