▫️Capítulo 8▫️

60 14 44
                                    

NICK DONIVAN

Três longos dias, haviam se passado e eu ainda não havia conseguido descobrir o paradeiro da Lunna; a amiga de infância da minha irmã. Até perguntar a Brisa, sobre ela, eu havia perguntando; isso, sem ter relatado sobre a sua inesperada aparição lá no clube de lutas, no qual eu já sabia que a Lunna não queria que ninguém soubesse dela.

Logo, só me restou perguntar a minha irmã, sobre qual bairro ela estava morando. A Brisa havia achado estranho, o meu interesse repentino pôr a sua amiga, mas relatou, aquilo que eu já sabia. Carbenot. Essa era a cidade onde todos nós achávamos que ela estava morando; mas com certeza, a Lunna não estava morando por lá. Pois nada fazia jus, ao fato dela está andando por outros bairros mais baixos, sem ser na cidade em que ela estava morando.

Assim, alguma coisa a Lunna estava escondendo de mim e de todos nós. Se os seus pais sabiam disso, eu não tinha ideia, mas alguma coisa estava muito estranha nisso tudo. O fato dela ter sido agarrada a força e quase, ter sofrido um abuso sexual, mexia totalmente com o meu psicológico. A garota cheia de luz, não podia perder o seu brilho e a sua inocência desse jeito.

Logo, o meu humor não estava sendo um dos melhores ultimamente. Os meus alunos mesmo, já estavam questionando o meu jeito de agir, querendo saber que bicho havia me mordido. Eu não podia perder o meu controle; mas que a verdade seja dita, eu também nem sabia o porquê de eu estar me preocupando tanto com ela, quando a mesma, era quem havia fugido de mim e não queria receber a minha ajuda. Eu a tentei ajudar, mas ela parecia sempre querer fugir; como se eu fosse lhe morder. Logo eu não tinha nenhuma responsabilidade para com ela.

E, tentando seguir o meu caminho, eu encerro mais uma aula boxe, mesmo olhando o tempo todo para porta, esperando que de alguma forma ela pudesse aparecer por lá; mas isso não aconteceu. Assim, me despedindo dos alunos, eu noto que a Miller Costello, ainda queria falar comigo. Ela se despede das suas outras amigas e se aproxima de mim, enquanto eu guardava as luvas e os braceletes.

— Senhor Donivan... posso falar com você por um minuto? — Ela parece insegura, em me falar alguma coisa.

— Sim, pode falar Miller. — Olho para ela de soslaio, tentando a ver pelas brechas do meu cabelo, que havia caído nos olhos, mas ela nada diz, esperando-me me erguer e lhe olhar nos olhos. ÓTIMO! — Pronto, diga.

Ela morde os lábios indecisa, mas se pronuncia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ela morde os lábios indecisa, mas se pronuncia. Eu sei que eu sempre tinha um lado intimidador para muitos, mas nem sempre, eu era assim com os meus alunos; eu só era exigente. Disciplina, lembra? Eu sempre exigia o melhor dos meus alunos. Porém, eu entendia, o motivo de muitos estarem assim comigo ultimamente. Sendo assim, eu insisto, esperando ela ter a coragem dela para poder falar comigo.

— Então, sobre a menina, que apareceu um outro dia por aqui e você nos apresentou, o meu pai a conhece... — Ela se põe a falar e conquista toda a minha para ela. — Sei que você não gosta muito que nos intrometemos na sua vida, mas percebi que desde aquele dia, você sempre parece estar esperando que alguém entre por aquela porta... — Ela diz de uma vez por todas, aquilo que todos pareciam já ter percebido. — E como a Lunna, não apareceu desde então, pensei se você não gostaria de ir encontrá-la, aonde o meu pai trabalha. Eu estou indo para lá agora. — Ela pergunta, ainda se sentindo meio indecisa, sobre ter ido longe de mais com as suas palavras.

Ela cresceu Onde histórias criam vida. Descubra agora