Estranha.

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E ai, povo. Eu sou a Lua, como vocês já sabem e estou trazendo mais uma aqui.

Essa história vaga na minha mente faz um tempo, mas confesso que não dei devida atenção a ela porque não sabia como desenvolvê-la direito.

É um romance lésbico brasileiro com baixa fantasia.

Lembrando que é tudo totalmente fictício e que nada aqui é um incentivo. Sempre trago a vocês uma discussão, apresentando o ponto de vista dos meus personagens para que meus queridos leitores pensem sobre o assunto e decidam para vocês, o que é certo e o que é errado. Tendo ciência de que nem tudo o que é conveniente, normalizado, aprovado e aceitável para você, é para mim e vice-versa... Tendo em vista que somos indivíduos totalmente diferentes, com bases diferentes. Isso também cabe as minhas personagens.

A obra tratará de religiões afrodiaspóricas, portanto se não se sente bem em ler sobre a temática, peço que se retire desde já. Não darei lugar a destilação de ódio por aqui.

Nessa história poderá conter: Automutilação, adultério, drogas licitas e ilícitas, insinuações a sexo, linguagem e cenas de sexo explícitas, morte e violência (sexual, física e psicológica).

Então se for sensível a qualquer tópico acima, sugiro que repense a leitura.

Estejam preparados para qualquer coisa!

Se puderem e quiserem, interajam com a obra, isso faz com que ela cresça e mais pessoas tenham a oportunidade de ler. Eu também vou adorar ver as suas reações e esclarecer possíveis dúvidas. Só não serão bem-vindas críticas sem embasamento, ou destilação de ódio a minha pessoa, aos meus personagens e as minhas histórias.

Sou escritora amadora e por isso já peço desculpas pelos erros ortográficos, assim que terminar de postar, revisarei ela por inteiro.

Espero que se divirtam! Confesso que tá sendo uma delícia escrever algumas divagações e apresentar a vocês um pouquinho da minha loucura.

~

Pensativa soltou um suspiro cansado após ver o seu marido bêbado de sono terminando de se secar para deitar-se na cama. Tentou sorrir para disfarçar o mal humor em que se encontrava, mas já estava farta e toda as vezes que acontecia era um lembrete que trazia de volta a sua mente de que existia algo errado ali, algo que não se encaixava.

— Você vem deitar, amor? — A voz cansada dele surgiu em um questionamento que demorou bastante para ser respondido.

— Não. — Negou simples, até adornando seu tom para mais dócil sem querer parecer grosseira ou estressada.

Terminando de vestir as roupas e separando as toalhas, encarou o homem nu que apareceu na porta e a observava em questionamento, mas ela passou por ele fingindo não ter notado nada.

— Você vai sair de novo? — A abraçou por trás, envolvendo-a em seus braços musculosos e até a ouviu engolir em seco.

— Vou. — Elisa apertou as roupas que estavam em sua mão, aguniada com tanto contato físico que recebia naquele momento... E horas antes.

— A essa hora? Está de madrugada e é perigoso. — Sussurrou roçando sua barba no pescoço dela e sorriu ao vê-la se arrepiar, nem imaginava de onde vinha aquela reação corporal. — Prefiro que fique na cama comigo. Vamos dormir, estamos cansados.

Ela bem precisou segurar o seu mal humor, não queria descontar nada nele porque na maior parte do tempo Gustavo era um ótimo parceiro, era companheiro e amoroso, por esse motivo não achava justo que despejasse tudo em cima dele.

Só precisava sair daquele apartamento o mais rápido possível.

— Eu preciso espairecer, minha cabeça está muito cheia. — Expressou se afastando dele e pegando as chaves.

Inconsistente - Romance Lésbico. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora