Borboletas no estômago, era essa a sensação que me possuía naquele momento.
"Desejei casar com você.
Essa frase era uma das únicas coisas que passavam na minha cabeça, junto com o pensamento de que eu amava essa mulher, amava e ainda amo.
Amo cada detalhe dela, cada palavra de amor que saia daqueles lábios dela, eu a amo, no passado, no presente e pretendo a amar no futuro.— Eu também quero me casar com você meu amor. — digo selando nossos lábios um ao outro, um beijo calmo, cheio de amor e paixão, pois era isso que eu sentia por aquela mulher.
— Em breve você vai estar indo me encontrar em um altar, vestida de branco e mais linda do que nunca. — Billie acaricia minha bochecha com o polegar.
— E você vai estar lá, de terninho e deslumbrante como sempre.
Dou um último selinho em seus lábios antes de descer até o andar de baixo novamente.
Pegamos mais alguns drinks e fomos dançar.
Tocou The night we meet, Best part, Girls da girl in Red entre outras músicas.Já faz um tempo desde que Taylor sumiu, até agora não tivemos notícias e nem sabemos do paradeiro dele, coisa que estava nos preocupando bastasse, creio que uma ficada não duraria quase uma hora.
Jessy passa por nós andando em passos rápidos junto com uma amiga em direção a saída da casa. Billie e eu nos olhamos e resolvemos ir atrás para ver se havia acontecido algo.
Saímos de dentro da festa e encontramos elas sentadas na calçada.—Jess! — chamei por ela que me olhou imediatamente. — aconteceu algo? Tem notícias do Taylor?
—Aconteceu Hannah, encontramos o celular dele no chão do banheiro. — Ela diz mostrando o aparelho em suas mãos.
—Que droga. — Suspiro e sento ao seu lado na calçada. — O que acha que pode ter acontecido com ele?
— Eu realmente não sei... — Responde com a voz trêmula prestes a chorar.
A essas horas várias coisas passavam pela minha cabeça, as piores coisas que alguém poderia imaginar.
— Hannah! Jessy! — ouvimos a voz de Taylor e viramos na hora para ver quem era. E graças a Deus era ele.
— Porra Taylor você quer me matar? — Jessy levanta e corre até ele, dando um abraço no mesmo.
— Calma garota, eu não morri, só estava ocupado.
— Ocupado Taylor? Por uma hora? — ela desfere um tapa no braço do irmão.
— Sim, ocupado, quer detalhes? — Jessy faz cara de nojo e nega com a cabeça. — Ótimo, agora vamos aproveitar o restante da festa?
Taylor se desfez do abraço da irmã e saiu na frente entrando na festa.
Era estranho a forma como ele estava andando, mas ignorei e entrei na casa logo atrás dele.BilliePOV
Eram exatamente 4:35 da manhã, a festa ainda estava rolando, mas com pouco movimento. Boa parte das pessoas que estavam na festa já haviam ido embora.
Apoiada na parede em um canto qualquer daquela sala, eu observava Hannah dançando com seus amigos ao som de slow down, confesso que já estava enlouquecendo com a forma que ela dançava, eu poderia agarrá-la agora mesmo e arrancar aquele vestido dela em segundos, mas ela aparenta estar se divertindo tanto que talvez valha a pena esperar.
Quando aquela música acabou Hannah veio em minha direção e me abraçou, apoiando a cabeça em meu peito.— Está cansada bae? — Pergunto levantando seu rosto com o polegar.
— Um pouco, meus pés estão doendo. — Ela responde e suspira deitando a cabeça em mim novamente.
— Quer ir embora? — Questiono vendo Hannah balançar a cabeça como um "sim".
Desfaço do abraço e coloco meu braço em seu ombro enquanto saíamos daquele local. Nos despedimos do pessoal e fomos até a rua onde o carro estava estacionado, desligo o alarme e abro a porta do passageiro para Hannah entrar, logo fechando a porta e entrando no banco do motorista.
Sei que não é certo dirigir depois de beber, mas agora eu acho que não tenho outra opção.
Ligo o carro e dou partida logo em seguida.Essa festa até que foi boa, consegui aproveitar um tempo com a Hannah, me diverti, bebi pela primeira vez na vida e agora estava pronta para encerrar a noite com chave de ouro.
Hannah liga o rádio do carro colocando uma música no Spotify. Começou com Been away, baixo os vidros do carro sentindo o vento forte batendo em nossos rostos. Os cabelos da garota ao meu lado voavam fazendo com que seu rosto perfeitamente divino ficasse ainda mais belo, e seu pescoço totalmente visível, deixando ela cada vez mais sexy.
Eu mal conseguia esperar para deixar aquele pescoço pálido completamente vermelho.
A música acaba e agora tocava swim do chase atlantic, essa música transmite uma vibe tão gostosa...
Piso mais fundo no acelerador aumentando a velocidade do carro.
A esse horário as ruas estavam vazias, então dava para correr um pouco.
Hannah me encara com um olhar de medo e eu a encaro novamente soltando um sorriso de lado e logo colocando minha mão sobre sua coxa fazendo um leve carinho mas sem tirar a atenção da estrada.
Assim que percebo que Hannah já estava mais calma eu subo a mão um pouco, adentrando seu vestido e lhe fazendo carinho.
Hannah me olha dessa vez com um olhar de desejo, então levantando um pouco a barra do vestido deixando a mostra suas coxas grossas e pálidas.
Observo aquele movimento e mordo o lábio inferior tentando afastar os pensamentos impuros.
Subo mais ainda a minha mão ficando em contato com a parte interna de sua coxa, assim apertado aquele local, vendo ela abrir um pouco as pernas e morder o lábio inferior enquanto apertava o banco do carro.— Tudo bem docinho? — pergunto ao ver que a mesma estava ficando corada.
— Tudo ótimo amor! — Responde de forma simples.
Dou um sorriso, tiro minha mão daquele local e sigo caminho completamente plena como se não estivesse com tesão de trinta crentes que resolveram esperar o casamento.
O caminho de volta foi mais rápido que o de ida, talvez pelo movimento fraco por conta do horário. Em pouco tempo já estávamos chegando em casa.
Estaciono o carro em frente ao casa da Hannah e desligo o mesmo, logo saindo e abrindo a porta para a mais nova.— A noite foi boa não acha? — digo enquanto trancava o carro e ativava o alarme.
— Foi ótima, me diverti muito. —Responde enquanto caminhávamos até a porta de casa.
— Acredita que ela pode ficar ainda melhor? — Questionei lhe puxando pela cintura e colocando contra a parede de casa.
— Pode é? Como? — Ela provoca trocando os olhares entre meus olhos e minha boca.
— Vou te mostrar como...
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don't break my heart
Fiksi PenggemarHannah Kannemann uma garota bissexual de 17 anos que vivia uma vida normal em NY igual as outras meninas da sua idade, bom... Isso até a mãe dela decidir mudar de casa, ou melhor, de cidade. Mas até ai tudo normal , na verdade estava tudo normal até...