ʟɪʙᴇʀᴛᴀ

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- Eu cansei! - um ofegante Madara estava lá, sentado em sua cama coberta por lençóis pretos, foi forçado à ter relações com Kaona, como uma escrava sexual, se sentia estupr4do por ela - Chega disso, é doentio!
- Tudo bem bonitão! Mas saiba que é porque você não é meu príncipe das sombras! - Kaona falava de Jigen.
- É assim que você chama ele? - Madara ri.
- Esperava o que? Meu pesseguinho? Ou meu coelhinho? - Kaona se levanta vestindo um roupão preto de cetim, Madara percebeu que era de fato uma mulher muito bonita, com curvas, seios grandes, pernas torneadas, mas com um gosto horrível para sexo, ela o forçou à beber sangue, o sangue dela, o qual não sabia se tinha doenças, mas foi forçado à beber.
- Eu não esperava nada! Mas é melhor ficar com ele! - Madara ainda estava confuso e desnorteado com a experiência doentia que teve com ela, tinha vontade de vomitar.
- Admita, foi melhor do que com SN! - essas palavras de Kaona no ouvido dele o fariam surtar.
- Vai se foder! - Madara grita empurrando Kaona na cama, se afastando da mesma - Você nunca vai ser como ela!
- Isso é o que veremos, meu amigo! Ela ainda vai sofrer enquanto eu viver! - Kaona declara.
- Sabe o que eu acho? Que você tem medo dela! Que você sempre teve medo, por isso fez tudo o que fez com ela! - Madara franziu o rosto - Que um dia ela vai se erguer das cinzas de dor nas quais você à jogou e te jogar direto no inferno! - Madara deu entonação nessa última palavra, escurecendo Kaona, que arranhou seu rosto em fúria, pois sabia que o que ele dizia era verdade, mas tinha dificuldade em aceitar.
- Eu só não te mato porque você é necessário pra mim! Mas você vai ficar nesse quarto sozinho sem seus amigos por isso! - e Kaona sai conversando com seu comparsa na porta do quarto de Madara.

***

- O que você tá tentando dizer com isso? - Izuna não entendia o repentino desespero de Ada, seis dias haviam se passado desde que chegaram naquela casa.
- Eu preciso ir até minha irmã! Eu sinto que preciso ficar perto dela! - Ada afirma andando de um lado para o outro na casa.
- Ada, é perigoso! Nós não podemos...
- Eu sei o que vai me dizer! É por causa da Kara! - Ada o olha com olhar de indiferença - Eu preciso ficar com a SN, porque algo me diz que isso tudo vai acabar.
E realmente ela tinha razão, SN passou três dias treinando com Kaguya para acionar a tão sonhada liberação de Luz mencionada pela Otsutsuki, aquela que só era despertada pelos filhos do Pai De Todos, aquela que salvaria o mundo do caos, aquela que viria para destruir o mal.
SN se lembrou de tudo de bom que lhe aconteceu ao decorrer de sua vida, só podia pensar nos momentos bons, a camada e pedra que lhe cercava estva aos poucos se rachando, e aos poucos, iria se dissolver totalmente até não sobrar mais nada, se lembrou de todas as vezes que amou alguém, e também do que Kaguya lhe disse depois.
- A liberação de purpurina é parte de algo maior! - a Otsutsuki dizia - Você também possui uma kekkei genkai de liberação de metal, a purpurina é esse metal em pó!
- Em pó? - SN queria abrir os olhos, mas não podia perder a concentração, não podia deixar de se concentrar.

Eu era o mundo no qual andava, e o que vi,
Ouvi ou senti não veio senão de mim mesmo;
E lá me encontrei mais verdadeiro e mais estranho.

Wallace Stevens era sem dúvida o seu favorito, essa era outra qualidade de SN, a qual ainda não havia compartilhado com Madara ou qualquer um de seus amigos, ela gostava de refletir nos poemas dele para tentar aliviar a pressão que era viver fugindo de quem gostaria de ser, talvez algum dia escreveria um poema sobre isso, sobre o fim, mas agora, pensaria no "mundo no qual andava".
Sim, aquele mundo poderia ser fruto de sua própria mente na cabeça de SN, aquilo poderia ser uma ilusão sua, somente sua, não de Kaona, talvez pudesse ser ela mesma, talvez o mundo onde estava presa seria ela própria, sua consciência plena e pura.
- E o que vi, ouvi e senti não veio, senão de mim mesma! - SN recitou.
- O que são estas palavras, SN? - Kaguya ainda não compreendia isto.
- Wallace Stevens! - SN explica.
- O poeta? - a Otsutsuki pergunta.
- Sim! Poesias me ajudam à me manter serena! - SN tinha razão.
- Belo princípio! - Kaguya sorri.
SN deu uma forte expiração, imaginando o mundo ao seu redor e observando o que via, ouvia e sentia, ouvia uma espécie de som leve e atrativo, como se o vento cantasse, sentia um frio na barriga, um prazer no peito, sentia-se em paz, finalmente não tinha medo, finalmente, tinha amor, empatia, coragem, tudo o que o ser humano podia ter de melhor, concentrar chacra comum era fácil, mas não tanto como guardar esse chacra especial, talvez para ela não fosse tão difícil, não enquanto se mantivesse serena, mas o que ela via??
- Me encontrei ... mais verdadeiro ... e ... mais ... estranho! - ela respirava descompassadamente e então percebeu uma luz se acender na sua mão.
- Conseguiu! - Kaguya arregala os olhos - Você alcançou a luz!
- Meu Deus! - SN olhava aquela luz se espalhando por todo o seu corpo - Isso é tão... Bom! - logo SN foi tomada por completo.
- Você atingiu o objetivo, SN! Minha missão aqui acabou! Agora pode se libertar! - Kaguya se levanta do chão onde está sentada, sumindo naquela paisagem amarela - Adeus, SN! Boa sorte!

SN sentia a luz lhe invadir, logo diversos feixes de luz coloridos apareceram em sua frente, como se estivessem correndo de algo, como uma chuva de luzes, o número de feixes de luz foi aumentando, até que uma luz branca invadiu o olhar de SN sem l...

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SN sentia a luz lhe invadir, logo diversos feixes de luz coloridos apareceram em sua frente, como se estivessem correndo de algo, como uma chuva de luzes, o número de feixes de luz foi aumentando, até que uma luz branca invadiu o olhar de SN sem lhe cegar por completo, estava em fim se libertando, não sentiria mais agonia, a pedra enfim seria quebrada, para sua alegria e para a dos que lhe amavam, e também para o desgosto de sua algoz.
- Só quero deixar claro aqui que irei usar vocês! - Kaona explicava o porque de ainda não ter liberto os reféns - E então eu...
- O que? - Jigen questiona Kaona - O que houve Kaona?
- SN! - Kaona sussurra em ira.
Imediatamente, Kaona, Jigen e dois comparsas da Kara correm até o salão isolado onde o corpo petrificado de SN estava, constatando aquilo que a Otsutsuki já imaginava, SN estava se libertando, a pedra aos poucos, se quebrando, aquela luz capaz de cegar, em uma reação de raiva, Kaona ataca SN com um feixe de luz vermelho de sua mão, o que nada adiantou, pois SN quebrou a pedra como uma casca de ovo e então estava liberta.

 Imediatamente, Kaona, Jigen e dois comparsas da Kara correm até o salão isolado onde o corpo petrificado de SN estava, constatando aquilo que a Otsutsuki já imaginava, SN estava se libertando, a pedra aos poucos, se quebrando, aquela luz capaz de...

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Vocês devem estar pensando que não ia sair esse capítulo, mas cá está, tive uns compromissos nesse fim de semana e só consegui postar hoje!
Esse foi cheio de surpresas, Kaona violando Madara, SN usando poeta pra alcançar a luz e Ada superando os medos!
Esse foi o capítulo de hoje, até me usei o Stevens!
Espero que tenham gostado!!!
Obs.: se fosse escolher uma música para definir a SN, seria essa...

𝔽𝕌𝔾𝕀𝕋𝕀𝕍𝔸 | ʀᴇᴄᴜꜱᴀɴᴅᴏ ​​ꜱᴇ ᴇɴᴛʀᴇɢᴀʀ (NARUTO FANFIC)Onde histórias criam vida. Descubra agora