1 - Eu vi!

1K 67 47
                                    

O carro da fic nova está estacionando na sua porta. Quem quer pegar uma carona?
Hoje vamos começar uma nova aventura Malec, em um universo alternativo... Desta vez em um clube de motoqueiros. Você vai ver Alec com nunca viu antes (nas minhas fics).
Não é uma fic como as que costumo fazer. Há linguagem imprópria e violência... então, se você não gosta, acho melhor nem começar... Mas, se estiver disposto a experimentar, vá em frente.
Para todos os que embarcarem nessa carona, espero que se divirtam... E vamos ao primeiro capítulo...
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Ele estava olhando para mim novamente! Eu não estou doido, eu sei. Eu vi! Quando abri os meus, lá estavam seus olhos de falcão sobre mim... Então, ele me deu as costas, como se nada estivesse acontecendo.

Pode não ser de bom tom abrir os olhos durante um beijo, mas eu só queria provar um ponto. E provei! Pelo menos para mim. Alec está me vigiando! Ele me quer!

Será que estou surtando? Estou criando coisas na minha cabeça? Às vezes penso que ele pode corresponder aos sentimentos que tenho por ele. Sim, eu admito! Alexander é meu calcanhar de Aquiles, a minha fraqueza, meu amor platônico, o único com quem eu queria ficar...

Mas é também um sonho distante, eu diria até impossível. Ele nunca ficaria comigo! Ficaria? Não Alec! Não o Vice!

Ele hétero, super-hétero, faz sempre questão de mostrar toda a sua heteronormatividade, sua macheza, seu excesso de testosterona escorrendo por todos os orifícios, e muita arrogância máscula. É insuportável vê-lo, ouvi-lo! Eu o odeio, tenho nojo!

Mas, eu o amo! E já faz tanto tempo, que nem lembro quando começou...

Nós crescemos juntos, no Moto Clube Donos do Mundo (MCDM), correndo por todos os lados, acompanhando a rotina, aprendendo a sermos homens muito cedo, vendo e ouvindo o que é certo e errado, dentro do estatuto do nosso MC.

O pai de Alec, Robert Lightwood é o presidente, e meu padrasto, Ragnor Fell, é seu sargento de armas. Ambos são amigos de infância, se tratam como irmãos de sangue, e nunca se desgrudam.

Na hierarquia do MC, o sargento de armas pode ser considerado até mais importante que o vice-presidente do clube, que no caso é Alec, o herdeiro do trono.

Cabe ao sargento de armas proteger o presidente, além, é claro, de ser o responsável pelo arsenal. Ele sabe o que entra e sai de armamento e quais armas cada um dos membros possuem. Se é ele quem protege o pres., deve ser alguém de sua total confiança, que esteja disposto a morrer por ele. Por isso meu padrasto foi escolhido. Ragnor morreria por Robert, eu garanto!

Eu tinha 4 anos quando Ragnor trouxe a mim e minha mãe para o MC, em Houston, no Texas. Ela era, a partir dali, a sua lady, uma esposa de membro do clube de motoqueiros. E tudo bem...

Minha mãe me conta que foi como amor à primeira vista. Eles se conheceram durante uma viagem que Ragnor e Robert fizeram para Nova Orleans, onde tínhamos acabado de chegar para morar. Minha mãe solo, trabalhava como dançarina em uma boate esquisita, fazia apenas uma semana, e eu ficava no quarto, nos fundos da boate, sozinho, esperando que voltasse. Eu tinha 4 anos e, normalmente, estava dormindo quando ela saía. Sempre que tinha um tempinho ela corria para ver se eu estava bem.

Naquela noite, em especial, eu estava com febre, então ela ficou preocupada, porque não tinha dinheiro para me levar ao médico, nem seguro de saúde para ir a um hospital, então me restava ficar no quarto, sozinho e pelando de febre.

Minha mãe sumiu do palco de dançarinas mais vezes que o normal naquela noite e, acabou sendo repreendida pelo gerente da casa chinfrin. Foi aí que Ragnor a viu pela primeira vez...

Ele estava no balcão do bar, quando ela passou apressada de volta, com seus trajes resumidos e dourados, a pele morena e cabelos fartos, caindo em cascata sobre os ombros.

Donos do Mundo Onde histórias criam vida. Descubra agora