36 - Aqui?

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Aqui você vai ver como Alec não tem nada de bobo e simplesmente "amarra o burro no rabo do dono" (já ouviu essa expressão?)!
Ele deixa Magnus entender, por si só, tudo o que não entendeu até agora...
Simples assim...
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Talvez eu não tenha bebido tanto quanto todos acham que bebi e isso me dá uma vantagem sobre todos os bêbados, inclusive Magnus.

Eu disse a ele que não bebesse muito, porque eu o queria bem sóbrio mais tarde, quando voltasse do meu compromisso. Ele disse que iria comigo, mas eu neguei… Não é assim que vai ser, docinho.

Revoltado, ele bebeu toda a cerveja que viu pela frente e dançou, me abraçou, descansou no meu ombro, me arrastou para o meio do salão e me fez dançar, uma música lenta… 

Não foi tão difícil, já que cada um cuidava da sua vida, não estavam todos os olhos sobre nós. Foi a primeira vez que estivemos tão juntos, no meio do salão de festas, com música, gente e diversão. Foi bom…

Meu pai dançava com a minha mãe, Catarina com Ragnor e eu com Magnus… Foi muito bom…

Depois, o levei para o terraço, sentei na murada e o puxei para mim, entre as minhas pernas, um desejo antigo, que eu pensei um dia. Eu o beijei ali, ao ar livre, no terraço do salão de festas, na área do meu clube, no rancho onde nasci. Há tantas coisas que quero fazer com ele… tantas coisas simples, como andar de mãos dadas, nos beijar na frente de todos, casar com ele, levá-lo na minha garupa por aí…

Ainda é cedo para isso, mas já passou na minha cabeça, principalmente depois da conversa que tive com meu pais, no fim desta manhã. Ele me aceita, me ama, se orgulha de mim e quer um filho nosso, seja como for…

Já é bem tarde, a madrugada chega, e eu o beijo, aperto seu corpo no meu, me sinto excitado. Magnus me excita tão fácil…

_ Vamos, vou colocar você na cama antes de sair _ aviso.

_ Nahhh _ ele reclama. _ Não quero que vá… Tenho medo que faça algo que possa causar um problema entre nós _ ele assume.

Acaricio seu rosto. _ Não vou fazer… Acredite em mim _ garanto, com firmeza. Então o jogo sobre meu ombro e ele ri, divertido, e eu entro no salão com ele nessa posição.

Magnus ri, acena para as pessoas e brinca, dizendo que sou um homem das cavernas, o sequestrando. Eu apenas o levo para o quarto, no ombro direito, porque não vou forçar o outro.

O desço depois que fecho a porta e ele se pendura no meu pescoço. _ Fique comigo… _ pede.

_ Volto mais tarde… prometo… _ afirmo. _ Quer que o acorde? _ pergunto, malicioso. _ Podemos ver o sol nascer de uma maneira bem gostosa… _ provoco.

_ Só se não sujar suas mãos de sangue… _ ele me encara, preocupado.

Beijo a ponta do seu nariz. _ Precisa confiar em mim _ peço.

Magnus me abraça apertado. _ Eu confio… mas sei como é impulsivo e raivoso…

Sorrio e seguro seu rosto para que poder encará-lo. _ Eu não estou raivoso… Estou feliz _ digo, o deixando sem argumentos.

O ajudo a tirar a roupa, entre beijos e carícias, mas não fazemos nada, além disso, embora Magnus queira muito mais. O deixo na cama, sob protestos.

Saio do salão de festas discretamente, subo na minha moto e vou para a Sala de Visitas…

Jonathan está preso a roda, braços e pernas abertas, vestido apenas em uma cueca escura. Ele parece meio mal, talvez pela ração reduzida que recebe, e as giradas diárias na roda.

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