Olha quem chegou!! O capítulo 13...
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Alec dormiu ao meu lado e, se nada mais der certo nesta viagem e acabarmos mortos, em uma vala comum, vai ter valido a pena, só por isso.Não, desta vez, eu não ousei deitar sobre o seu peito e cheirar seu pescoço, como da outra vez, porque aquela coragem veio do álcool. E eu daria meus dedos da mão esquerda por duas garrafas de rum e uma desculpa para me agarrar a ele novamente…
Mas, nem tudo se perdeu pela falta de álcool, porque eu sou um cara que rolo muito na cama e, inevitavelmente, acabei encostado nele, sentindo seu calor, primeiro a lateral do seu corpo, depois, suas costas nas minhas, tão pertinho, tão morno e macio. E a vontade de virar e fazer conchinha quase me ganhou, mas eu não podia exagerar…. Foi uma boa noite.
Ele não está mais na cama quando acordo. Sei disso porque o busco com a mão, mas só há a cama vazia e fria, me mostrando que ele já levantou há muito tempo. Droga!!
Inclusive, ele nem está no quarto e eu bufo e esmurro a cama, chateado porque queria acordar antes dele, para poder adorá-lo um pouco, sem medo de ser flagrado. Merda!
Levanto, mal-humorado, e vou tomar um banho. Água gelada para esquecer as ideias maledicentes e sonhos eróticos que tive com Alec, e que me deixam duro, só de pensar.
Saio do banho e a camisa que ele usou no dia anterior está lá, pendurada no cabide do banheiro. Me rendo ao desejo e a pego, cheiro, fecho os olhos e deixo todos os pensamentos virem… Eu o desejo tanto, tanto… que tenho medo de um dia não conseguir me segurar, me jogar em seus braços… mesmo sabendo que serei rejeitado.
Meus olhos marejam. Tenho total consciência que Alec é capaz até de me bater se eu o tocar com desejo… Eu o conheço o suficiente para saber o grosso troglodita que ele é.
Gosto do cheiro de suor, colônia e Alec misturados na camisa e, se pudesse, a roubaria para mim, mas a penduro de volta e saio, me vestindo rápido para ir atrás dele.
Alec entra no quarto, com sacolas de comida, quando estou terminando de me calçar.
_ Trouxe o café da manhã… _ avisa.
Ele usa outra camisa de malha, uma preta e cinza, o mesmo jeans, tênis preto, e seu boné. É estranha a ausência do colete e suas botas, mas gosto do visual de garoto da cidade.
_ Hummm… _ faço um bico. _ Por que não vamos ao restaurante? _ indago.
_ Porque estamos com pressa, vamos comer rapidinho e o resto você pode comer no carro. Eu vou dirigir agora… revezamos depois _ ele me informa. Gosto da ideia de estar livre para olhá-lo dirigir durante a viagem.
_ Tudo bem para mim… _ aceito passivamente, me sento e começo a tirar nosso café das sacolas.
Alec está relaxado, eu posso sentir. Ele come o donut e o açúcar suja seu rosto, mas ele não percebe, e eu limpo com o guardanapo, mas ele não reclama. Me sinto naqueles filmes românticos super clichês, que gosto de assistir.
Sim, ele está relaxado, não há movimentos defensivos, ele não se importa comigo ali, e isso me acalma.
_ Vamos chegar ao destino hoje a tarde… _ me avisa. _ Esteja atento e mantenha suas facas com você _ me lembra. Concordo com a cabeça, a boca cheia de bolo de chocolate. Ele sorri e eu acho que vou desmaiar.
_ Sabia que ia gostar desse bolo _ diz, pegando um pedaço pequeno, no meu prato.
Sua língua limpando os lábios é uma tentação que tem resposta entre as minhas pernas, e eu agradeço pela mesa entre nós. Alec é sexy sem querer…. Que ódio!
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Donos do Mundo
RomanceCriado desde a infância no Moto Clube Donos do Mundo, Magnus é um membro jovem, aos 26 anos, cheio de vida, dono de si e gay assumido, que nutre uma paixão platônica pelo vice do MC, Alec Ligthwood, de 24 anos, seu verdadeiro oposto. Alec é uma pe...