Donos do Mundo

33 - Diga... por favor...

O casal fofo que todos amam está de volta para mais um capítulo fofo, porém, cheio de palavrões e gritos 😅😅😅😅
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Com tantos homens incríveis na face da terra eu fui me apaixonar pelo mais voluntarioso e obcecado por controle e domínio. Não há um dia que ele não volte àquela conversa e queira deixar claro que eu sou dele. Eu sou meu!

_ Eu não sou seu, não sou um objeto, não sou uma coisa, eu sou uma pessoa e pessoas não pertencem a outras, Alec. Eu estou com você, é diferente! _ explico, didaticamente, antes que perca a paciência e bata na cara dele.

Ele ergue uma sobrancelha, me encara com descrédito, e bufa, desdenhoso. _ Idiotice… Você não é uma coisa, mas você é meu! Meu! Ninguém pode chegar perto, nem tocar, nem olhar com olhos desejosos… Você é meu, entendeu? _ rosna, em um tom tão possessivo que até assusta. Os tiros causaram algum dano nesse maluco!!

Reviro os olhos e mantenho minha concentração na estrada. Não vou discutir com doido…

_ Não sou uma propriedade, isso é doentio… _ bufo.

Ele aperta os lábios. _ Lá vem a história de que sou um doente de novo… _ reclama, revirando os olhos. _ Por que está comigo, então? Me abandonou sob essa alegação e agora está aqui… Vai me largar de novo, porra? _ rosna, zangado.

_ Cale a boca! _ reviro os olhos e ele bufa. Eu não tiro mais os olhos da estrada e ele da janela, o silêncio ocupando todo o espaço entre nós.

Estamos indo ao hospital para a retirada dos pontos e liberação da tipóia. Alec está em casa há mais de uma semana e, Deus me ajude, porque eu não aguento mais tanta teimosia e mau-humor por não poder fazer tudo o que quer.

Quanto mais ele se esforça e não consegue, mais alimenta sua raiva por Jonathan e isso me preocupa. Sei que o cara está até hoje na sala de visitas, apenas esperando o que Alec vai fazer com ele… Imagino que deva ser desesperador esperar quase um mês para saber como vai morrer. Saber que Alec Lightwood quer vingança… Eu não queria estar na sua pele.

_ Alec… _ chamo de repente, e ele, que está emburrado ao meu lado, desde que disse que não sou dele, apenas estou com ele, me olha de esguelha e faz um barulho meio animalesco com a garganta, como um grunido. _ Não quero que tire a vida de Jonathan _ não sei bem se estou pedindo ou ordenando, mas tento usar um tom brando, para convencê-lo. _ Chega de sujar suas mãos com sangue… Não é com esse homem que eu quero estar _ friso, enquanto manobro no estacionamento do hospital, paro o carro e me movo, podendo encará-lo

Ele puxa um meio sorriso perigoso, que não chega aos olhos. _ Você não diz o que eu posso ou não fazer! _ me comunica, usando as minhas palavras contra mim. Filho da puta, miserável!

Solto ar pelo nariz e aperto os lábios, me segurando para não começar uma discussão. _ Eu quero que saiba que tento entender o que fez com Imasu… Não aprovo, mas agora tento entender que você estava tentando me proteger da verdade dura e cruel, de uma expulsão do clube… Mas, sei também que havia ciúmes, porque é você e sua possessividade o move. Então, posso dizer que havia motivo… Mas, Jonathan! Alec, não há motivo! _ aponto.

Ele me encara incrédulo. _ COMO NÃO HÁ MOTIVO? _ seu tom aumenta. _ OLHE PARA MIM, MAGNUS? ELE TENTOU ME MATAR! SE EU NÃO FOSSE A PORRA DE UM TROCADO, VOCÊ NÃO ESTARIA CUSPINDO ORDENS EM MIM AGORA. TERIA DE FAZER ISSO SOBRE A MINHA LÁPIDE! _ ele perde a paciência.

_ Não seja dramático! Ele não conseguiu! _ argumento. _ Você está vivo. Não pode se igualar a ele. Agora vai se tornar um assassino? É isso? Quem mata um, mata dois, mata três? Eu não quero que seja isso! _ considero.