5 - Eu sabia!

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O quinto capítulo chegou!
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A noite de sexta-feira chega com uma grande festa em homenagem aos nossos nômades. Muita cerveja, muita comida, muitas mulheres… 

Hoje, o bar está fechado e todos estamos liberados para a festa. Para que todos se divirtam, há escala de revezamento no balcão de bebidas. Agora sou eu quem as está servindo, distribuindo cervejas doses de whisky e aguardente. Para aqueles que estão mais longe, faço algumas boas jogadas e, até agora, não perdemos nenhuma garrafa. 

Magnus entra no salão e traz seu namorado pela mão. Eu devia saber que ele o traria… Quero me aborrecer, mas minha mente trabalha mais rápido e me diz que pode ser a minha chance de pegar o celular do infame e grampear… Preciso da ajuda de Jace! 

_ Duas cervejas…_ Magnus pede, se debruçando no balcão.

_ Seu cara não aguenta uma dose de aguardente? _ provoco, colocando as long necks sobre o balcão e as abrindo com golpes rápidos. _ Coloco também dois shots de aguardente ao lado delas. 

_ Ele vai tomar cerveja _ ele avisa e eu dou de ombros, tomando um dos shots.

_ Caras da cidade não aguentam bebidas de homem e tudo bem… _ continuo, inexpressivo. O cara olha para mim pela primeira vez, desde sempre.

_ Você é Alec Lightwood… Ainda não fomos apresentados, sou Imasu Morales _ ele estende a mão e eu apenas a olho, mas, em vez de apertá-la, entrego o shot e levanto outro, como em um brinde, antes de entornar. Ele não tem outra alternativa senão beber. Magnus não está feliz.

O tal Imasu tosse um pouco, depois que a bebida artesanal rasga, como fogo, pela sua garganta. Eu já estou acostumado… minha primeira dose veio aos 11 anos, escondido, e eu quase morri. 

Sorrio pequeno, enquanto Magnus dá a ele a cerveja, para ajudar a limpar sua garganta. _ Não se deixe intimidar por esse aí. Ele pensa que todo mundo é monstro, como ele. Essa bebida é muito forte, você não deve tomar… _ diz, sobre mim. Eu não sou um monstro, sou?

_ Eu gostei…_ ele teima, querendo ser o fodão. Mais do que depressa, encho outro shot. Vai beber até incendiar por dentro, seu filho da puta! 

Brindamos mais dois shots e jogamos para dentro, antes de Magnus conseguir arrastar seu namorado para longe de mim. Sorrio malignamente sem pressa… Primeiro, preciso encontrar Jace e armar um plano para pegar o celular… 

Quando acaba minha vez no balcão, saio a procura do meu amigo e cúmplice, o encontrando pendurado na boca de uma garota. Eu o arrasto dali, sob seus protestos, e o levo para o meu quarto. _ O cara está aí, precisamos de um plano para pegar o celular dele e eu poder grampeá-lo_ aviso. 

_ E, como vai fazer isso? _ ele quer saber. Jace não é o cara das tecnologias, isso ficou para mim. 

_ Eu tenho um programa no meu computador, que não é rastreável. Se conseguir ligar o celular dele aqui, preciso apenas de três minutos para implantar o grampo _ digo, pegando abrindo meu notebook, sobre a escrivaninha, e ligando. _ Tenho que deixar tudo preparado _ continuo, procurando na gaveta, o cabo que ligará o celular ao computador.

_ Você é um hacker mesmo! Estou tão orgulhoso! _ Jace segura a minha nuca e beija minha bochecha.

_ Você está bêbado…_ eu sorrio, mas minhas bochechas estão vermelhas, porque não sei lidar com elogios… 

_ Eu tenho uma ideia! _ os olhos de Jace brilham e eu sei que lá vem bomba, mas uma bomba boa. 

_ Banho de lama! _ ele quase grita e fica pulando ao meu lado, rindo, como criança. Eu sabia! Banho de lama é perfeito.

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