Donos do Mundo

6 - Eu vou matá-lo!

É, parece que quem leu gostou da aventura no motoclube... Então merecem mais um capítulo hoje...
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Depois do banho de lama, todos nos limpamos com água das mangueiras, e a festa se transfere para o lado de fora, para não sujar o salão de festas, o que eu não acho ruim, porque essa limpeza sempre sobra um pouco para mim.

A bebida da hora é conhaque, para aquecer os corpos molhados. Eu e Imasu dançamos e bebemos.

Não vejo Alec em lugar nenhum e fico com mais raiva. Ele aparece no alto da escada, limpo, seco, como se não tivesse acontecido um atentado de lama ao seu redor, e ainda dá tchauzinho, debochando, mesmo que não esteja sorrindo. Eu sei que, por dentro, ele está rindo da minha cara!

Subo as escadas e paro na frente dele. _ Seu idiota do caralho, você me jogou na lama! _ acuso, batendo meu indicador em seu peito.

Vejo seus lábios se moverem em um sorriso de lado, presunçoso. _ Eu salvei os celulares…Estão com a sua mãe… Avise a Jace e Rafael, por favor…_ informa, com falsa educação.

_ Você não presta! _ bufo.

Sua mão se ergue e ele desliza os dedos na minha têmpora esquerda. Minha pele queima com o pequeno toque. Então me encara. _ Ainda tinha lama aqui… _ seu olhar, e meio sorriso, são tão debochados, que me sinto tremer de ódio. Faço um giro de 180°, dando as costas para ele, e o deixo sozinho.

Decido que não vou estragar a minha festa por causa de Alec, quando o vejo se divertindo, bebendo, e com a antipática da Lydia pendurada em seu pescoço, poucos minutos depois.

Bebo, me penduro no pescoço de Imasu, danço com ele, e beijo muito no resto da noite e, quando a madrugada já está alta, tomo outra decisão…

Levo Imasu para o meu quarto, no salão de festas!

Eu não deveria fazer isso, porque é meio proibido pessoas estranhas dormirem nas dependências do MC. A gente pode transar no meu quarto, mas, depois as visitas devem ir embora. No entanto, sinto uma necessidade idiota de mostrar para Alec que nosso lance é sério, então eu faço.

Antes de ir embora para casa, minha mãe vem entregar meu celular e o de Imasu, e eu aproveito e o apresento a ela. Os celulares de Jace e Rafael, também ficam comigo e eu entrego os dois ao Rafa, porque me recuso a chegar perto de Jace, que está com Alec. Ainda bem que meu amigo me entende!

Pego Imasu pela mão e subimos as escadas. Alec está na varanda, quando passamos, e ele me segue com os olhos, eu posso sentir o calor na minha nuca. Sei que se me virar, vou encontrar seus olhos em mim, e eu viro…

Ainda pego o segundo em que ele se move, tentando fingir que não estava me vigiando. Desgraçado!

Levo Imasu para o meu quarto e dispo suas roupas úmidas. _ Não é melhor irmos para a minha casa? _ ele sugere.

_ Dormimos aqui e eu levo você de manhãzinha, antes das pessoas acordarem… _ dou de ombros.

Ele sorri e tira a minha camisa úmida, também. _ Mas não disse que é proibido fazer isso? _ ele pergunta baixinho, perto da minha boca, suas mãos abrindo o zíper da minha calça.

_ E é mesmo… Mas eu quero! _ deixo claro que quem manda nessa porra sou eu, mesmo que não seja.

Ele apenas sorri e me beija. Eu o levo até a cama e o empurro lá. Pego o lubrificante e os preservativos na gaveta. Deixo que me prepare e tento relaxar, esquecer toda a merda que Alec teima em fazer para me perseguir. Tento parar de pensar nele, apesar de tudo… Estou gemendo com as carícias de Imasu, mas, por trás das minhas pálpebras, só vejo Alec, e isso é angustiante…