23 - Para mim?

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Você acordou no domingo e sua dose diária de Donos do Mundo já está aqui!!!
Antes da curtição, uma boa leitura...
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_ MAGNUS! _ ouço Alec gritar do banheiro e estranho, porque ele é o primeiro a exigir silêncio, para que ninguém saiba que estamos no quarto. Eu, particularmente acho que se as pessoas não sabem é porque são burras, já que é impossível não fazer barulho quando se está excitado com um homem lindo ou brigando com um homem teimoso. Mas, enfim, não serei eu a dizer isso a Alec, para não assustá-lo. Ele ainda não resolveu o que vai fazer conosco e eu estou tentando ter paciência, porque ele é bom para mim em todos os sentidos. Me trata como um príncipe e me chama de docinho. Quando eu imaginaria Alec agindo assim? Comigo, o cachorro louco não passa de um cãozinho carente e eu amo muito isso…

Ele está se arrumando para me abandonar sozinho no quarto, como faz todos os dias, antes do sol nascer. 

Tem sido assim no último mês, nós passamos todas as noites juntos. Amo vê-lo dormir com os braços ao meu redor, o semblante tranquilo, relaxado. 

Alec se mostra mais amoroso a cada dia que ficamos juntos, como se precisasse apenas de um empurrãozinho para mostrar seu lado humano, acho que ele nunca teve alguém que se interessasse por esse lado dele. Hoje, penso que ele nunca teve essa chance antes, sempre cobrado para ser um líder, um bruto. 

Seu pai o cobrou desde muito jovem, ainda criança e, para se impor aos garotos mais velhos, Alec precisou usar as armas que tinha. 

Ele sempre foi maior que os outros e isso era um bom ponto, também era forte e corajoso, então investiu na força. Seus punhos foram sua voz desde que me lembro. 

Alec gosta de parecer mais assustador do que é e por isso usa muitas tatuagens, piercings nos lábios, língua, orelhas e sobrancelhas, sem nenhuma vaidade. Mas tem também a apadravya, que foi uma surpresa e eu adoro, que nega ser uma vaidade, mas uma busca por mais prazer… Eu prefiro não discutir sobre isso com ele, senão sou capaz de ir às vias de fato sobre as vadias que chamavam sua transa de sexo monótono…Idiotas! Alec é quente e eu não trocaria por nada.

A maior parte do seu rosto é coberto pela barba cerrada e escura, que o faz parecer mais velho, em vez dos seus 24 anos. Ele é tão jovem e podia estar só curtindo a vida, como fazem os membros da sua idade, mas é cheio de responsabilidades e deveres. Isso me faz ficar com um pouquinho de raiva do pres., que parece aproveitar a vida, enquanto o filho assume seus B.Os., sob a desculpa que o está treinando. 

Há alguns dias tive uma longa discussão com meu pai sobre isso. Claro que Ragnor defendeu Robert, o quanto pode, mas em algum momento teve de concordar comigo que Alec estava sendo penalizado assumindo responsabilidades que ainda são do seu amigo…

Me levanto da cama, esticando meus braços, com preguiça, visto o robe e vou ao banheiro saber o que meu homem precisa. 

Alec está na frente do espelho, as mãos alisando nervosamente a barba e o pescoço… 

_ Isso! Por que eu estou brilhando? _ ele se vira para mim, tenso. 

Inicialmente não entendo o que está tentando me dizer e mostrar, mas logo observo suas mãos e seu rosto. A vontade de rir explode dentro de mim e eu não consigo me controlar.

A gargalhada é alta, eu me dobro e, no claro, percebo então que minhas mãos também têm brilho.

_ Porra! Eu estou falando sério, caralho! ISSO NÃO SAI! _ ele esbraveja. 

Pare de esfregar a barba, porque suas mãos estão cheias de brilho e você só está levando mais dele para os pêlos, seu idiota _ aviso. 

Ele afasta as mãos do rosto, como se estivesse queimando. _ Que merda é essa? _ ele está desesperado.

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