Alec está bem com Magnus ao seu lado, sob a benção do seu pai. Mas só isso resolve tudo? Como num passe de mágica ele se forna o namorado perfeito? Será fácil para ele assumir seu amor por Magnus na frente de todos, sem estar morrendo?😅
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Me irrita que Alec não tenha aprendido nada com o nosso mês separados. Ele ainda acha que pode me dar ordens e decidir meus passos por mim.Agora mesmo, fui comunicado por ele que receberá alta no dia seguinte e já avisou à seus pais que não irá para casa deles, como a mãe queria, mas para o dormitório.
Não me surpreende nada sua resposta, quando pergunto quem cuidará dele, já que com o braço imobilizado tem dificuldade até para se vestir. _ Você, é claro! _ seu tom óbvio, me faz revirar os olhos.
_ Mas, eu trabalho! Já perdi mais de uma semana de serviço, porque fiquei literalmente internado com você aqui…_ o lembro.
Alec ergue uma sobrancelha. _ Está reclamando? Preferia que eu tivesse morrido, porque assim não atrapalharia sua rotina de trabalho? _ ele deturpa toda a minha fala, mal-humorado.
Levo as mãos à cintura. _ É óbvio que não, seu idiota! Estou dizendo que tenho outras responsabilidades, apenas isso!
_ Eu já resolvi tudo… Mandei avisar na fazenda que você está de férias _ ele aponta, em seu tom presunçoso.
Abro mais os meus olhos. _ Como eu estou de férias se só trabalho há uns dois meses lá? As pessoas vão dizer que estou sendo favorecido e isso eu não quero! _ reclamo.
Alec suspira. _ Qual a graça de ser o namorado do vice, se você não tem nenhum favorecimento? _ ele parece não entender minha preocupação, mas eu só consigo prestar atenção no que me chamou. É impressão minha ou essa foi a primeira vez que ele se colocou como "meu namorado"?
Esqueço um pouco nossa discussão e vou até ele, sentado na borda da cama, tentando enlaçar as tiras da calça de moletom com apenas uma mão. Ele nunca desiste de tentar fazer tudo sozinho…
Afasto sua mão das tiras e faço o laço, me coloco entre suas pernas e seguro seu rosto entre as mãos. _ Me chamou de seu namorado? _ pergunto, com um sorriso malicioso no rosto.
Ele ergue uma sobrancelha. _ Você não é? _ indaga, confuso. A cabecinha de Alec funciona numa obviedade confusa.
_ Não sei… você nunca me pediu…_ movo meus lábios para baixo, pensativo. _ Eu poderia dizer que somos ficantes…
_ Você não é ficante! _ ele bufa, como se isso fosse um absurdo, seu braço apertando minha cintura, me trazendo para mais perto. Abraço seu pescoço, e ele deita o rosto no meu peito.
Nós praticamente não nos tocamos desde o primeiro dia, quando ele reforçou me amar e ficou de mãos dadas comigo na frente do pres. Depois disso, eu virei enfermeiro particular, e, com a presença de membros do MC o tempo todo no quarto, Alec não me fez nenhuma demonstração de afeto, esse grosso da porra!
_ Eu sou o cara que você só abraça quando não tem ninguém olhando, que você nunca mais beijou, mas que quer manter do seu lado 24 horas, não sei para quê… _ acuso, em um tom baixinho, sem raiva, mas aborrecido.
Ele ergue o rosto e me encara com olhos doces, tão raros e bonitos. _ Quero você por perto, porque tenho medo que me deixe novamente… Foi muito ruim sem você… _ admite, sem a máscara de homem forte.
Afasto seus cabelos da testa e faço carinho nas marcas do piercing, na sobrancelha. _ Eu não vou deixá-lo…
Também foi ruim para mim…_ assumo.
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Donos do Mundo
RomanceCriado desde a infância no Moto Clube Donos do Mundo, Magnus é um membro jovem, aos 26 anos, cheio de vida, dono de si e gay assumido, que nutre uma paixão platônica pelo vice do MC, Alec Ligthwood, de 24 anos, seu verdadeiro oposto. Alec é uma pe...