42 - Bônus 2 - Eu confio em você...

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Olha o carro do bônus passando aí, gente!!!
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Alec passou mais uma noite na sala de máquinas e eu estou puto, porque ele me deixou sozinho, porque não está muito alegre comigo… e nem foi minha culpa.

Ok, talvez eu tenha ido tomar uns drinks com Will e o deixei se descabelando de ciúmes. Talvez Alec esteja chateado porque não sabia da nossa amizade e, talvez eu devesse conversar com ele sobre isso, dizer que eu e Will ficamos amigos na ocasião da ida dos federais ao rancho, ele me acompanhou nos depoimentos e me manteve informado sobre as investigações, arquivadas por falta de informações. 

Eu devia contar a ele que foi Will quem me contou que Imasu era um policial, e se comprometeu em manter silêncio, para me proteger, porque nós, gays, nos protegemos, então ficamos amigos… Alec ficaria grato a ele por isso, mas ainda não entenderia porque temos de tomar drinks juntos. 

Admito que não me expliquei nada disso a ele, porque acho ridículo da sua parte achar que eu me interessaria por Will… Alec devia confiar mais em mim! 

A porta se abre e ele entra, o rosto uma carranca, abatido pelas noites insones. Passa por mim sem nenhum cumprimento e vai direto para o quarto.

_ Bom dia para você também! _ bufo, mas ele não responde, batendo a porta com força. 

Reviro os olhos e o sigo. Detesto quando brigamos por um motivo bobo, o que é a totalidade das nossas discussões. Dois meses de casados e já estamos assim… Às vezes penso se somos mesmo complementares.

Sigo para o quarto e ouço o barulho do chuveiro, a porta do banheiro entreaberta, como um convite mudo. Sorrio pequeno e… talvez sejamos mesmo complementares.

Dispo meu robe e calça de pijama, ainda no quarto, e entro no banheiro completamente nu, observando meu homem, igualmente nu, sob a água morna, suas tatuagens, piercings, músculos proeminentes… 

_ Tem vaga para mais um? _ pergunto, meu tom doce e até manhoso, disposto a tentar uma trégua, afinal, quem saiu de casa zangado foi ele.

Alec está com o rosto erguido, água caindo em seus cabelos, um pouco curtos, e olhos fechados. Ele se afasta um pouco do jato e desliza as mãos pelo rosto, me encarando, em seguida, quando abro a porta do box e coloco uma das pernas dentro do espaço, para testar a temperatura da água, já que às vezes ele deixa gelada. 

Seus olhos acompanham meus movimentos, em silêncio. Odeio quando ele me dá o tratamento do silêncio… que aprendeu comigo.

Me aproximo, minhas mãos buscando seu corpo tatuado, enlaçando sua cintura. _ Ainda está muito zangado comigo? _ pergunto inocente, todo manhoso, acariciando suas costas.

Ele ergue uma sobrancelha, sem humor, mas logo cede, quando deslizo minha mão em seu peito, carinhoso. _ Senti tanto a sua falta… _ digo, manhoso. 

Vejo seu rosto relaxar, sua mão alcança minha nuca, me puxando para si, e ele me beija, com sua fome habitual. Alec diz que me beijar é uma das coisas que mais gosta de fazer em sua vida e eu acredito… 

Seus beijos nunca são simples, apenas carinhosos ou apaixonados. Eles me devoram, são cheios de desejo, fome, força, selvageria, e sempre nos deixam excitados. Logo sinto seu pau empurrar no meu estômago e sorrio no beijo… 

Meus braços enlaçam seu pescoço, me esfrego nele, meu pau igualmente crescendo. _ Amo você…_ sussurro em seu ouvido, tentando fazer as pazes. Eu quero ele! 

_ Também amo muito você…_ ele responde, também baixinho, suas mãos apertando a minha bunda, me carregando. Minhas pernas apertam seus quadris, enquanto ele me recosta na parede. 

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