Chegamos ao capítulo 30 e, oficialmente, faltam apenas 10 capítulos para o final da fanfic. Foi rápido!!!
Com postagens duplas todos os dias, serão só mais cinco dias até o FIM...
Eu vou sentir falta...
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Eu passei a noite em claro, ponderando se ir era mesmo o melhor a fazer. Não verei mais Magnus? Jogarei por terra todas as possibilidades de um dia nos entendermos? Existe a possibilidade de nos acertarmos?Se eu ficar, posso vê-lo ao menos pelas câmeras de vigilância, como sempre fiz… Posso acompanhar seus movimentos, ver seus sorrisos…
Mas, também o verei seguir sua vida, arranjar um namorado… alguém que não pense duas vezes antes e assumi-lo… E eu vou querer matá-lo! Eu o matarei com as minhas mãos! Ou talvez eu só dê um susto e o mande embora… Duvido muito!
O problema é que depois que tive Magnus, apenas olhá-lo de longe não me satisfaz… Sinto falta de tocá-lo, abraçá-lo, beijar as pontas dos seus dedos, enquanto ele ri disso, pedir mais carinho… Sinto falta do seu cheiro, do seu gosto, do seu olhar doce sobre mim… Sinto falta até de seus xingamentos, da maneira como me desafia e ergue o queixo, ou leva as mãos à cintura e enche o peito de ar.
Não poderia viver no rancho sabendo que não terei mais Magnus para mim. A dor é tão grande que dificulta a minha respiração…
Eu já chorei por Magnus… mais de uma vez até… Não me orgulho disso, até me envergonho… E a mesma dor, que me impede de respirar no meio da madrugada, me lembrando que não o terei mais, me causa desespero e tristeza, arrancando lágrimas doloridas de mim, o cara sem sentimentos, sem humanidade…
Acho que é por isso que eu preciso ir… porque estou ficando humano demais, e, sem Magnus, isso não serve para nada.
Os caras fazem uma festa na noite anterior a partida, mas o pres. não comparece, e eu respeito porque sei que ele está tão puto comigo que é melhor não dar as caras mesmo…
Tomo poucas cervejas e vou para o meu quarto, com a desculpa de descansar para ter uma boa viagem, mas não quero ficar bêbado e acabar indo atrás de Magnus, porque todo meu corpo pede por ele.
Os caras não estão nada satisfeitos com a minha partida, mas se limitam a dizer que ficar seria melhor… E eu achava que ninguém me suportava por causa dos meus ataques de raiva… Esses caras são masoquistas.
O sono não vem, o fantasma Magnus ocupa todos os espaços e minha noite insone só serve para levantar mais dúvidas e certezas na minha cabeça.
Jace enche o meu saco logo de manhã, em sua última tentativa de me fazer ficar. Depois, parece desistir e some com Rafael, porque não gostam de despedidas. Nem eu…
Penso em ir ver Magnus, antes de ir embora, mas imagino que ele vá dizer que é outro golpe da minha parte e decido deixar como está.
Prendo minha mochila à moto, sob os olhares tristes do meu bando, que finjo não perceber. Abraço, um a um, cada homem que está ali, na frente do salão de festas, e subo na moto. Ora de ir…
Saio sem olhar para trás… Minha mente cheia de pensamentos, lembranças de uma vida toda voltada ao Motoclube Donos do Mundo, a minha casa… a Magnus, meu Magnus…
Sei que depois que passar daquele portão, torna-se uma questão de honra ir em frente, então meu peito aperta quando o vejo lá na frente. Ainda dá tempo de desistir…
Mas, eu não posso. Magnus merece ter seu espaço pessoal de volta e o rancho agora vai ser todo dele, para viver e ser feliz…
Estou bem perto do portão quando aceno para o prospecto o abrir, mas ele se mostra enrolado com os botões, o que não é nenhum surpresa.
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Donos do Mundo
RomanceCriado desde a infância no Moto Clube Donos do Mundo, Magnus é um membro jovem, aos 26 anos, cheio de vida, dono de si e gay assumido, que nutre uma paixão platônica pelo vice do MC, Alec Ligthwood, de 24 anos, seu verdadeiro oposto. Alec é uma pe...