Eu não deixaria vocês morrerem de curiosidade...😇
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Gatilho: simulação de violência físicaDepois que Jace sai do meu quarto, tento voltar a dormir, mas as lembranças da madrugada ainda estão vívidas em minha mente. Foi como um furacão... e tudo começou quando eu estava na cama com Magnus.
Eu nunca deveria ter cedido ao seu pedido para ficar ali, com ele... Normalmente eu o xingaria e iria embora, mas, quando me vi, já estava deitado e ele subindo no meu corpo. Por que eu não o empurrei? Por que deixei que fizesse o que queria comigo?
Na verdade, sei que não foi ali que começou... Foi mais cedo, quando eu estava com Lydia...
Ninguém nunca poderá saber. Nunca, nunca... Mas eu estava pensando em Magnus, sim era nele em quem eu pensava enquanto dava a Lydia dois orgasmos incríveis. Era nele que pensei quando me apertei no calor dela, quando gozei no preservativo, dentro dela.
É vergonhoso demais, mas não foi a primeira vez... Ele já havia invadido a minha mente outra vez, quando transava com outra garota. E o pior de tudo, é o quanto prazeroso foi...
Mas eu aprendi a mantê-lo fora da minha cabeça... Até os últimos dias, quando voltou a tomar meus pensamentos e a minha vida. Só que isso não pode acontecer de novo! Não pode, não deve... Eu não sou como ele!
Eu sou? Será que sou? Não há outra explicação...
Porque, quando ele me olha, tenho sensações estranhas, emoções que não consigo entender...
E, esta madrugada... na cama dele, sentindo seu corpo pesando na lateral do meu, seu nariz roçando no meu pescoço, eu senti coisas que nunca havia sentido por nenhuma garota... Eu quis Magnus! Céus, eu quis tanto ele! Eu fiquei tão duro e necessitado... Foi tão assustador e bom, ao mesmo tempo... Eu jamais conseguiria explicar!
E, enquanto ele dormia, nos meus braços, eu observei seu rosto, toquei seus lábios com os meus dedos, eu me inebriei com o cheiro bom da sua pele macia e, eu o quis tanto... tanto... ao ponto de não poder mais negar para mim mesmo que o queria...
Eu tive de admitir, só para mim, que eu o quero há mais tempo do que posso lembrar.
Que tenho ciúmes dele e foi só por isso que coloquei para correr cada um dos namorados que arranjou, que eu persegui o tal Imasu só porque ele podia tocá-lo e não eu... E, assumir isso para mim, foi libertador, mas desesperador também, porque eu não posso tê-lo...
E eu fiquei tão furioso com isso... Fiquei louco por dentro, enquanto o segurava em meus braços, com cuidado e adoração...
Então, eu o deixei na cama, abraçado ao travesseiro, e saí dali. Eu estava desesperado, em pânico, ansioso e fui descontar toda a frustração que sentia, na pessoa que o usou, que brincou com os sentimentos dele...
Entro na sala de visitas sem capuz, despreocupado, porque não tenho intenção nenhuma de deixá-lo sair dali vivo. Ele está preso a roda, onde o deixei. Bato nele com as minhas mãos nuas, em punhos limpos. Soco seu rosto, soco seu corpo, distribuo socos e ouço seus ossos quebrando, ouço seus gritos, seus urros de dor, mas eu não paro enquanto aguentar bater... Eu grito que ele usou Magnus e é por isso que vai morrer, eu grito que é tudo culpa dele.
E, em desespero, porque consegue ver a loucura nos meus olhos, ele confessa que é um policial, trabalhando disfarçado, e não tinha intenção de se meter entre nós dois.
_ Mas se meteu e agora está morto! _ rosno, ensandecido, olhando profundamente em seus olhos.
Ele pede clemência, mas eu não dou! Eu o espanco, enquanto tenho forças, enquanto consigo erguer os meus punhos, já dormentes e ensanguentados.

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Donos do Mundo
RomanceCriado desde a infância no Moto Clube Donos do Mundo, Magnus é um membro jovem, aos 26 anos, cheio de vida, dono de si e gay assumido, que nutre uma paixão platônica pelo vice do MC, Alec Ligthwood, de 24 anos, seu verdadeiro oposto. Alec é uma pe...