Eu particularmente gosto deste capítulo. É como se o estopim tivesse sido aceso... Ele vai queimando, queimando, queimando... Até que acaba e chega na bomba... Aí, não tem mais jeito... Ele simplesmente explode!
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Boa leitura 😉😅
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Eu sabia que tudo ia dar certo, mas meu coração ainda batia em ritmo acelerado quando Alec me chamou pelo rádio e mandou que eu fosse até ele, no galpão. Minhas facas estavam preparadas para qualquer imprevisto.Me chame de doente…, mas eu posso estar puto com ele, me sentindo humilhado por ele ter dito que não me quer como seu sargento de armas, posso odiá-lo como a um merda de palhaço, porque eu odeio palhaços e pronto, só que me enche de satisfação vê-lo assim, todo se achando, peito inchado de empáfia e poder, queixo erguido, tom altivo. Tenho certeza que tem cara ali se cagando de medo dele…
Alec é a cara do poder. Eu nunca vi um homem que exale tanto poder quanto ele. E nem precisa estar usando colete e os coturnos com ponta de aço, que ele usa para chutar quem enche o seu saco… Ele é perfeito de camisa de malha preta e tênis surrado.
Pode me chamar de capacho, de idiota, mas eu o seguiria até o fim do mundo e cuidaria da sua segurança para sempre. Mesmo ele gritando comigo e me tratando como um qualquer… Sou gado dele, sou sim…
Eu preciso me tratar, mas, por hora, me deixe, porque eu adoro olhá-lo ser ele mesmo.
Os caras pegam a última sacola no nosso furgão e levam ao seu carro, enquanto eu observo, encostado na porta, as mãos atrás do corpo, prontas para sacar minhas facas, caso precise ou me dê vontade.
Alec ainda bate papo com quem parece ser o chefe do negócio. Uma vez ou outra, seus olhos caem em mim, mas eu finjo que não estou percebendo. Ele só quer ter certeza que suas costas estão protegidas ou quer saber se estou seguro? Nunca saberemos…
Aí acontece o inevitável…
Um dos caras olha para mim e me mostra os dentes, em um sorriso jocoso, enquanto o outro avisa, em voz alta, que o carregamento já está com eles.
_ Vocês agora têm viados nas fileiras? _ um idiota de meia-idade cai na besteira de provocar. Qual o problema das pessoas com meu delineado e mechas coloridas?
Mal tenho tempo de revirar os olhos e Alec já o tem, sua mão enorme e forte apertando aquela garganta magra, sua arma apontada na cabeça do idiota.
Pelo menos cinco outras armas estão voltadas para ele, e eu continuo recostado, do mesmo jeito, mas as minhas estrelas ninja já estão nas minhas mãos. Posso cravar na cabeça de cada um, antes mesmo de Alec rolar para escapar das balas…
_ Ninguém fala assim com ele…_ seu tom grave e assustador deve ser o motivo dos olhos arregalados do cara, ou talvez a falta de oxigênio no cérebro. Ele está tão roxo…
Alec precisa parar de enforcar as pessoas que fazem chacota com meu estilo. Eu sou gay e… tudo bem, não vou ficar explicando a minha sexualidade e também não perco meu tempo com quem me chama por esses termos preconceituosos. Mas Alec… ele às vezes é tão politicamente correto, do jeito dele, é claro…
A mão erguida do tal chefe dos caras os faz baixar as armas, mas Alec ainda mantém o agarre apertado no idiota.
_ Desculpe Lightwood, ele só é um idiota e não fará mais isso… _ o homem, até simpático e bem vestido, tenta apaziguar. Acho que ele sabe com quem está lidando…
Os olhos de Alec vem até mim e eu meneio a cabeça, tão levemente que certamente ninguém percebe. Ele só quer saber se eu estou bem.
Agora me diga, como posso odiar esse troglodita endemoniado?
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Donos do Mundo
RomanceCriado desde a infância no Moto Clube Donos do Mundo, Magnus é um membro jovem, aos 26 anos, cheio de vida, dono de si e gay assumido, que nutre uma paixão platônica pelo vice do MC, Alec Ligthwood, de 24 anos, seu verdadeiro oposto. Alec é uma pe...