Babysitter - Karlena / Supercorp

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Lena Luthor pov

Solto uma baixa risada ao ver a loira se jogar em minha cama, Lysa está certa, ela é uma tremenda de uma folgada, mas admito que sabe como conquistar alguém. Dou uma volta na chave para ter certeza de que não seremos flagradas por mais ninguém, como na noite em que Lysa nos flagrou dando uns pegas, admiro a garota deitada em minha cama usando uma camisa surrada e um short curto como pijama.

Vou para o closet enquanto Kara se encarrega de bagunçar minha cama, pego uma camisola de seda preta e sigo para o banheiro. Distraída me desfaço de minhas roupas, tomo um banho relaxante para me desfazer da tensão de todo o meu dia, ao sair do banho cuidado da minha pele, visto a camisola e volto ao quarto.

— Uau... — Olho para loira que está me observando. — Você está linda.

Sorrio.

— Obrigada, querida. — Diminuo as luzes do quarto, o que deixa um ambiente romântico. Subo na cama, mas a loira rapidamente me puxa para cima de seu corpo. — O que está fazendo Senhorita Danvers?

— Ainda nada, Senhora Luthor. — Ela roça nossos lábios, enquanto suas mãos acariciam minhas coxas. — Eu não faço a menor ideia do que você vê em mim, mas eu vejo tanta coisa em você Lena. É uma mulher extremamente forte, de garra e coragem admirável, é determinada, não deixa que te ditem as regras, você as faz e faz com que todos sigam excepcionalmente. — Sinto um calor agradável em meu peito. — Estou orgulhosa de toda essa mudança que você está tendo, orgulhosa por estar enfrentando seus pesadelos e correndo atrás daquilo que mais te importa, sua família. Sua filha. Também estou muito orgulhosa pela mãe incrível que tem se mostrado ser para Lysa, pela companheira maravilhosa que está sendo comigo e por essa mulher que você é.

— Kara...

— Não quero que me encha de elogios, não preciso disso e sei que você não, mas eu senti que precisa te dizer o que penso e sinto a respeito de você. Mesmo que as vezes você se mostre bem cabeça dura, grossa, ignorante e insensível, você é uma mulher maravilhosa, que sempre busca o melhor para aqueles que ama, que fazem parte do seu ciclo. — Ela desliza a ponta da língua por meus lábios. — Obrigada por estar dividindo um pouco de você comigo.

— Obrigada por ter caído de paraquedas aqui, Danvers. Apesar de você ser toda destrambelhada, de paquerar meu filho quando não estou, você é uma ótima pessoa, é ótima para eles e para nossa família. — Puxo as mãos dela para minha bunda, Kara não disfarça sua surpresa. — Sei que tem receio de me tocar, Kara, mas eu gosto da sensação gostosa das suas mãos em meu corpo.

— Espero que futuramente você prefira minha boca no lugar das minhas mãos.

— Talvez eu esteja preferindo bem agora... — Murmuro, a loira sorrir, mas logo resmunga frustrada devido as batidas na porta.

— Lena? — A voz de Lysa soa abafada. — Mamãe? Mamãe, é urgente!

— Estou indo, meu amor. — Olho para loira. — Eu já volto, querida.

Deixo um rápido beijo nos lábios de Kara antes de me levantar para atender a porta, mas sou puxada pelo corredor antes que eu possa sequer perguntar o que está acontecendo.

— Lysa, filha? — Entramos no quarto dela, vejo Zoe com a mão na barriga. — Zoe, querida, o que houve?

— Ela está reclamando de dor desde que viemos para o quarto, mas não quis me deixar avisar a senhora ou a Kara quando ela chegasse da faculdade.

— Mais algum sintoma? Alguma coisa que eu deva saber? — Pergunto me aproximando da menina que está em posição antálgica com as pernas flexionadas em direção ao abdômen. — Pegue o termômetro para mim, Lysa, e depois vá chamar a Kara.