Ana Beatriz
Assim que o guarda começou a avisar que a visita tinha acabado eu vesti a minha roupa e me organizei para sair. Mas quando eu ia passando pela porta, ouvi algo contrário de todas as outras vezes.
Leão: Não é pra mim do domingo não. - falou sério.
Me segurei ao máximo para não chorar quando ouvi as suas palavras, mas assim que sai do presídio pude enfim aliviar o aperto do meu peito e conforme as lágrimas saiam pelos meus olhos eu me sentia aliviada.
O caminho pra casa foi difícil, principalmente porque o meu coração doía. Automaticamente eu me culpei por tem dito que estava cansada. Me senti mal, péssima, na verdade. Eu não deveria ter me comportado da forma com o que me comportei.
Assim que cheguei em casa a minha mãe estava no sofá. Eu sempre chegava tão feliz e radiante, mas quando ela olhou pra mim já percebeu que alguma coisa havia acontecido.
Maria: O que aconteceu, filha? - me perguntou assustada e caminhou em minha direção.
Senti as lágrimas saírem ainda mais dos meus olhos e ela me envolveu nos seus braços.
Ana Betariz: ele não quer eu vá no próximo final de semana. Eu fiz algo errado, tenho certeza que fiz. - falei entre os soluços.
Maria: Você não fez de errado meu amor, você é linda e incrível. Eu vejo o quanto você se dedica e faz de tudo por ele, mas talvez ele não reconheça isso. - falou tentando me consolar.
Ana: Mas eu o amo tanto... - falei e chorei ainda mais.
A minha mãe ficou me dando colo e falando várias coisas pra tentar me consolar. Passei a noite em claro, praticamente não consegui dormir. O cansaço que eu estava sentido foi substituído perfeitamente pela dor no meu coração.
Acordei cedo, tomei um banho e fui diretamente para o restaurante, adiantei boa tarde das coisas e finalizei tudo quando a minha mãe chegou.
Próximo ao meio dia muita gente começou a chegar para almoçar lá mesmo e eu ia até as meses anotar os pedidos e trazer. Minha mãe ficava na parte da cozinha colocando os almoços e também as marmitas.
Era quase uma hora da tarde quando a mãe do Pedro Henrique entrou junto com a Sofia e também a outra filhinha mais nova dela, que se chama Júlia.
Ela se sentou, a filha mais velha setou em uma cadeira e a outra ficou no colo dela. As pessoas a cumprimentavam o tempo todo, ela era muito simpática e todos a conheciam por aqui.
Ana: Boa tarde! Em que posso ajudar?- falei vom um sorriso simples.
Agatha: Eu vou querer os almoços... - falou e em seguida começou a descrever o que queria.
Anotei tudo.
Ela me olhava de um jeito estranho, mas achei que era impressão minha.
Assim que os almoços ficaram prontos eu fui até a mesa levar.
Ana: Vão querer alguma coisa pra beber? - perguntei.
Agatha: quero um suco de laranja e também queria saber por que você tá indo visitar o meu filho? Nem adianta me dizer que é pelo dinheiro. Já sei que você não precisa. Tive acesso a toda a sua vida e sinceramente não entendo porque você tá indo pra lá.
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Bom domingo meninas!!
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LEÃO (2° Temporada da Trilogia: Realidade da Favela)
RomansaROMANCE DARK Ana Sabe o amor de infância de toda menina? Aquele amor platônico que te enlouquece e você faz de tudo para vivê-lo? Desde pequena eu o via pelo morro e tinha certeza que ele seria o homem da minha vida. Ele tinha um jeito frio, sempr...