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Uma benção divina.
E não, não foi concedida pelo santo González. Na verdade, quando se tratava de presentes em prol da minha máxima alegria de viver, o santo se transformava em diabo e ainda era acompanhado por uma corja de assombrações. Eu não julgo a Martinez porque ela pareceu disposta a me ver com bons olhos, então esses belíssimos adjetivos só se encaixavam para o trio adorável.
E quase não acreditei quando pude rever Marcus e Garnacho novamente.
Quase uma semana respirando longe dos meus tormentos. Quase uma semana sorrindo e matando a saudade dos meus dois queridos irmãos. Nós fizemos de tudo durante esse tempo. Fomos ao parque de diversões. Comemos muita besteira, e Garnacho ainda fez a proeza de publicar a minha foto com uma legenda no mínimo intrigante. Ele tinha experiência com indiretas e não hesitou em lançar provocações nas entrelinhas para quem ficou na Espanha.
Mas tudo foi tão bom e..... Leve! Não existia nada para se preocupar mesmo que eles precisassem ir para os treinos de manhã e eu aproveitasse para ver a situação do meu apartamento abandonado.
É claro que o loirinho perguntou sobre a minha situação com Pedri, a considerar que fui obrigada a ir por causa dele, e tentei desconversar o máximo possível. Eu não gostava de mentir pra eles e não queria, mas também não desejava que o mais calmo dos dois viesse tirar satisfações ao saber da montanha de coisas que já aconteceu comigo em Barcelona. Se Garnacho soubesse que os três vinham me infernizando e principalmente que o González era o principal responsável, eu nem sei o que poderia acontecer quando os dois se encontrassem pessoalmente.
No fundo eu sabia que não iria demorar muito para que esse dia fosse chegar. Pedri não tinha a pretensão de se livrar de mim assim tão fácil, e Garnacho não vai ficar esperando que eu volte somente daqui a noventa anos. Eu teria que contar ao Marcus primeiro e assim ele me ajudaria a tranquiliza-lo antes de fazer alguma besteira.
Que a ótima gravidez da Eva continue deixando o louco mais equilibrado.
— Cheguei!
Eu não sei porquê anunciei a minha chegada ao passar pela porta da cozinha que incendiei dias atrás, até porque não queria estar aqui. Não queria ter voltado e acabado com o meu conto de fadas lá em Stretford. Eu não estava contente e definitivamente estava vivendo a frase épica de ser feliz e não saber enquanto morava com tranquilidade no Reino Unido.
Agora eu sou triste e sou lembrada disso todos os dias.
Coloquei a minha mochila em cima do sofá e olhei em volta, com nenhum sinal do demônio dos olhos castanhos me observando. Ele estava em casa porque as portas de vidro da varanda estavam abertas, e a Mercedes permanecia estacionada em frente ao edifício. Não posso imaginar o que ele tenha feito ou para onde tenha ido antes das nove da manhã, mas de qualquer forma, era melhor assim. Quanto mais ele se entreter com outras coisas, mais fácil vai ser dele não me fazer de alvo.
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Glitch • Pedri González
FanfictionFALHA ✓ | RED EDITION Desde que Alexia o deixou ainda quando terminavam o ensino médio, Pedri repudiou por muito tempo o conceito de melhor amiga. De confiança. Ninguém era boa o bastante para substituí-la ou esquecê-la. Ele continuou sendo assombra...