ALEXIA

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Casados

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Casados.

E não sei como mas eu..... Me sentia feliz! Muito feliz!

Isso porque meses atrás, eu ficaria louca só na possibilidade de se casar com o Pedri. De ter que vê-lo todos os dias na mesma casa. No mesmo trabalho. De passar cinco minutos no mesmo espaço que ele. Aconteceu uma mudança drástica de lá para cá, e ao mesmo tempo, nada mudou comparado aos anos de infância em Tenerife. Fantasiei tanto esse momento de ficarmos finalmente juntos..... Um paradoxo entre ter mudado e não ter. Pelo menos o local do casamento continuou sendo o mesmo.

Se bem que eu não havia decidido nada naquela época.

Época que só fiquei noiva de mentirinha.

Cumprimento Rashford na mesa e deixo um beijinho no mini Garnacho no colo do pai, acenando para Eva e o restante presente. Lembro da dúvida existir quando pensei sobre o lugar que poderia acontecer a consolidação da troca de alianças, mas até que não foi tão difícil como havia pensado. Escolher a ilha e o ambiente noturno ao ar livre foi a melhor coisa que decididos. Nós crescemos e vivemos aqui, e independente de não sermos mais tão desconhecidos como antes, nenhum outro ambiente nos descreveria melhor para ser a base de um momento tão especial.

E louco.

Porque o Pedri González, aquele que conheci fugindo de compromissos sérios e bancando o ser o Sr. Perfeitamente perfeito, realmente cumpriu com a última promessa que faltava.

Lembro de não ter muitas pessoas que acreditavam no fato de ficarmos juntos. Fernando sempre foi o único que falava desde o começo sobre o nosso fingimento de bons amigos, e nenhum de nós deu ouvidos à ele. Imagino o quão mais fácil poderia ter sido se os planos tivessem se concretizado e eu e a vovó se mudado para Barcelona. Não reclamei de ter ficado com ela em Manchester, mas talvez tenhamos aproveitado um pouco mais estando próximo de onde vivemos. Poderíamos ir para a ilha a qualquer hora. Não teríamos que nos esconder.

E eu os teria por perto também.

Mas em compensação nessa trama de altos e baixos da minha vida, ganhei dois novos irmãos pertencentes à um time inglês. 

O tradicional vestido branco no meu corpo havia ficado mais perfeito do que pensei. O tecido era solto, cheio de desenhos de flores brancas na extensão, mas não era rodado. Era leve. O decote de alças detinha de um tecido meio transparente, e o meu cabelo estava livre em fios ondulados, com apenas duas mechas sendo firmadas atrás para segurar o véu grandioso. Serena, Aurora e Emi me ajudaram muito durante as provas e souberam ter paciência com a minha indecisão. Não achei que fosse ter tanta dificuldade para escolher um simples vestido.

Que de simples não tinha nada.

Era apenas uma das peças mais importantes que eu passei a ter no meu guarda-roupa, e foi muito engraçado tentar esconder do Pedri no apartamento porque a curiosidade o atingiu durante esse tempo. Tive que pedir para Serena guardar na cobertura porque era capaz dele ver antes da hora.

Glitch • Pedri GonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora