capítulo 10

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DAMON

Eu sei que ela gosta dele. Mais do que ela sabe, ela estava olhando para ele da mesma forma que a Emory olhava para o Will, inalcançável, é ótimo que ela sabia que ele é inalcançável para ela. Ariella não tem direito de ser feliz não quando eu não sou, somos irmãos, devemos estar na merda juntos e eu não me importo se ela está fora do da radar do Gabriel — pelo menos é o que ela acha — não está fora do meu.

    Ela atrapalhou minha vingança, atrapalhou tudo, ainda assim foi embora como se estivesse livre do peso de ser minha irmã, ninguém se desfaz de mim, nem mesmo Ariella Torrance. E aquele cão viralata, está no colo dela, mais uma semana e eles vão estar em uma cama, e eu não vou deixar isso acontecer, não antes de atormentar ela até ela desistir desse lixo.

— Eu não tenho nada com ele...— ela diz com a cabeça baixa, essa mania de não me olhar nos olhos. Desde quando ela é tão medrosa.

— Então você sabe de quem estou falando — Subo o cano da pistola até a cara dela e ela finalmente olha nos meus olhos.

  O Peito arfando, a respiração pesada, o suor retirando a maquiagem, ótimo. Ela é uma vez mais violenta que a Banks, três vezes mais inteligente que a Rika, ela não não percebeu isso. Ela pode ter tudo que quiser, ela não via ficar com um playboy que não sabe nem como é uma pistola militar. Eu não permito. Já não basta a Banks ter feito aquele show por atenção, ela deveria estar feliz, saiu da barra do Gabriel e ganhou um idiota cuzão de brinde.

— Damon, por favor, me deixe sozinha. — Começo a rir, sério, ela sabe pedir muitas coisas.

— Você sabe que não está sozinha. — Digo batendo o cano abaixo do olho dela — Olha pra você Ariella. Você está destruída. Essas manchas no seu corpo, são as provas que você não está apta para essa vidinha pacata.

— Você não sabe o que eu quero. — ela diz olhando nos meus olhos — Não sabe nada.

   Olha para esses olhinhos, azuis, perfeitos, como pode dizer que eu não sei, se estão brilhando por alguém não pode ter. E se continuar assim, vai acabar com ela. Vai destruir ela da maneira mais horrível que ela já viu, porque essa criança não minha frente, nunca se apaixonou. Então ela não sabe os risco de amar o que não pode ter. Eu sei, aceito os risco, porque eu sou o risco, mas ela... ela é um bebê chorão que tem medo de chuva e não sabe lidar com nada sozinha. Ela é uma coisa inútil.

— Você é uma porcaria. — Digo e ela estremece — não se ofenda, mas você não serve para nada. Olha para você Ariella, você não tem nada que faça ele ficar, ele vai usar seu corpo e amigos já check list dele, você não importa.

— Eu não gosto dele. Não tenho nenhum interesse nele. — ela diz olhando para mim seriamente. Bem ela não esboça muito. — Se não me dizer o que veio fazer aqui, devo sair de casa até que vá embora.

    Ela deve ter muito mais confiança do que quando saiu de casa, mas ela precisa voltar pra casa, uma hacker tem mais utilidade para mim do que uma estudante patética que quer uma vida comum e quieta. Ela foi feita para o lado escuro da vida. Não combina com ela. Não combina com Torrance.

— Lembra de quando o Gabriel disse que uma parceira com o Crist seria útil para ele? — Ela estremece, uau, eu sabia que tinha coisa ai. — Bom, e se você fosse útil, e me ajudasse a colocar um vírus nada bonzinho no computador do Gabriel? Quem sabe um que apague um certo vídeo de uma certo dia, que uma certa pessoa...

it's mineOnde histórias criam vida. Descubra agora