BEAU
Encaro ela mais uma vez e suspiro. O que ela quer? Na verdade eu não me importo com nada. Eu acho que entendi, ele não vai pisar aqui, mandou a irmã favorita dele fazer o que quer seja. Mas não estou com saco para outra Torrance fodida me irritando.
— Você tem cinco minutos. — Bato no relógio realmente ligando o cronômetro.
— Eu sou Nikova Banks.— ela deixa o café na mesa e morde o lábio — Sou irmã dela.
— Irmã? — Digo com ódio pra Caralho — Onde estava a irmã dela quando ela apanhava?
— Ela contou?...uau. — surpresa porque? Ela achou que seria poupada. — Não! Espera, eu não sou assim.
— Assim como? — Pergunta com ódio. — Fodida como seu irmão? Ou você é pior?
— Olha, eu até entendo que você está preocupado mas você não conhece a gente, eu só estou aqui porque... queria saber se ela está bem.
— Avisa seu irmão filho da puta, que ela está viva e que se ele pensar em matá-la. Vou até a porra de Thunder Bay e mato ele, você é qualquer criança da sua trupe. — Digo levantando.
Caminho até a saída.
— Ariella! Não foi o Damon...— Travo não? Serio nem quando a irmã dela está morrendo ela pensa. — Foi meu pai. Eu juro. Ele ameaçou o Damon e o Damon não obedeceu. Então...
— Ariella pagou o preço. — Digo completamente incrédulo e puto.
— Vamos lá. Me diga como seu pai ameaçou o Damon com a Ariella? Ela é o aborto da família né? Assim seu pai a chama. Como o Damon que tá pouco se fodendo para ela ...
— Damon se importa. — ela diz como se defender o Damon fosse importante
— Da licença. — Digo indignado. — Você é uma puta, assim como seu irmão é um doente do caralho. Não se aproximem dela. Estou falando sério.
Minha saída da sala deixa Nikova para trás, suas palavras ecoando em minha mente enquanto me afasto dela. A raiva continua a ferver dentro de mim, mas agora, além do ódio pelos Torrance, sinto uma profunda frustração. O que mais essa família está escondendo? O que mais Ariella teve que suportar?
Encontro um lugar tranquilo no corredor do hospital, longe das pessoas curiosas e das lembranças dolorosas que o quarto de Ariella traz. Preciso de um momento para pensar, para organizar meus pensamentos, e talvez até para conter as lágrimas que ameaçam brotar.
Respiro fundo, tentando me acalmar. Minha mente está repleta de perguntas sem resposta, e a sensação de impotência me atormenta. Eu quero proteger Ariella, quero tirá-la desse pesadelo, mas parece que a cada passo que dou, mais segredos sombrios emergem.
Eu sei que a irmã de Ariella, Nikova, está tentando se explicar, mas é difícil acreditar que alguém da família Torrance possa ser diferente. Minhas emoções estão à flor da pele, e minhas palavras para ela foram duras, mas elas refletem minha intensa necessidade de proteger Ariella a todo custo.
Enquanto estou perdido em meus pensamentos, recebo uma mensagem no meu celular. É uma notificação do hospital informando que o estado de Ariella é estável, mas ela ainda está inconsciente. Pelo menos, há uma centelha de esperança nessa notícia, uma pequena luz no fim do túnel.
~~~~×~~~~
Decido voltar ao quarto de Ariella, sabendo que tenho que enfrentar não apenas o caos do lado de fora, mas também a tempestade emocional que está ocorrendo dentro de mim. Eu não sei o que mais está por vir, mas uma coisa é certa: eu não vou desistir dela, não importa o que aconteça.
Ao entrar na sala novamente, vejo Ariella na cama, conectada a máquinas e tubos, ainda inconsciente. Eu me aproximo dela e seguro sua mão, deixando minhas lágrimas finalmente caírem. Sussurro as palavras que ela merece ouvir, mesmo que esteja inconsciente.
— Oi, preciso dar uma saída de alguns dias. — digo engolindo minha agonia — Vou arrumar as coisas ok?
Ela não vai me ouvir. Mas vou acabar com essa merda de uma vez por todas. Eu já tenho um plano. Preciso só ser um pouco mais agressivo do que costumo ser, mas eu sou bom. Em ser malvado as vezes.
Encaro seu rosto ainda marcado palo impacto. Deixo um beijo e sua testa não acredito que vou ser o vilão aqui. Que saco.~~~~×~~~~
Eles são uma trupe de verdade. Todos cães. Malditos.
— Você disse que minha esposa é uma puta. Estou curioso para saber se você tem coragem de dizer isso de novo. — Então esse e o Kai o cão de caça que ladra e não morde.
— Sua esposa é uma vadia. O que posso fazer? Ela realmente vai defender o Damon na minha frente? — Digo acendendo um cigarro, não acredito que estou fumando para não socar a cara do Damon.
— Você e do tipo lobo em pele de cordeiro não é Maxwell?
— Nunca escondi nada Michael. — Micheal o alfa que não pode sentir cheiro de boceta.
— Você é irritante pra caralho sabia? — Então essa é a Rika, Ariella não gosta dela. Então também não gosto.
— Estava pensando o mesmo. — digo soltando a fumaça pelo nariz.
— O que você quer Beau?
— A cabeça do Damon — digo diretamente — mas não quero algo podre. Então vou deixá-lo vivo. Vamos lá!
— Desde quando o tipo da Arie é engraçadinhos? — Will pergunta.
— Não sou engraçadinho. — digo meio desconfortável — Apenas gosto de tratar minha namorada como a porra de uma rainha. Ela é uma bela rainha. Agora vocês...não sei.
— O Gabriel deixou bem claro para trazer Ariella pra casa. Mas neguei porque ela era útil pra lá. — Damon por fim fala como se quisesse me matar. — Então isso aconteceu.
— Eu estou comunicando a todos que: Vou arrancar a língua do Gabriel Torrance. E vocês podem até tentaram me impedir. Eu sou alguém rico e influente. Sou herdeiro do meu pai. — digo apagando o cigarro. — vou matá-lo. Só estou esperando o motivo. Aguardem. E fiquem longe do hospital, Ariella Torrance é minha namorada e espero ansiosamente para ela retirar esse nome feio. TORRANCE. Me enoja
Encerro a conversa com um olhar determinado, pronto para seguir meu plano e proteger Ariella a qualquer custo. A batalha que se aproxima será difícil, mas não vou recuar. Ariella é minha prioridade, e ninguém vai impedi-lo de fazê-la segura novamente.
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it's mine
Fanfiction⚠️Aviso de Gatilhos ⚠️ Ariella Torrance é a filha mais nova de Gabriel, sendo a mais nova, não obrigatoriamente ela é a mais amada ou a mais bem cuidada. ela foi jogada em cantos por toda sua vida, ao contrário de Banks que tinha o Damon, ela nunca...