capítulo 11

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Beau Maxwell

    Ouço o creck da caneta que quebrou nos meus dentes, eu não a vejo a uma semana, e aquela mensagem não me deu muita confiança. Abro o telefone de novo e olho para o texto:

Ela: Para com isso por favor, eu estou implorando para me deixar em paz.

    Ela não implora, e ela mandou eu cuidar de mim, aquele cara que o Finn me mostrou me deixou mais neurado do que eu já estava. Até pedi para ver a foto de novo e só aí percebi que era o Damon Torrance, se Ariella Torrance é de thunder bay, significa que o fodido era irmão dela. E olha só, eles são iguais, dois mau humorados, se bem que o irmão dela é mais barra pesada, ele deve ser um criminoso.

— Tem tinta na sua boca. — passo o dedo na minha boca e que ótimo está azul. — Você está viajando no que?

    Dean, que ótimo. Tento tirar o gosto ruim da caneta na minha boca e ele começa segurar o riso. Que merda.

— Nada. — digo dando um toque na Sabrina que está na minha frente e peço a garrafa de água que ela tem sempre. — pode me dar um pouco de água por favor?

   Ela começa a rir e entrega a garrafa, eu sei que estou distraído isso pode afetar muito meu desempenho, que merda. Eu vou fazer ela ficar comigo, então vou esquecer ela. Que saco.

— Aposto que sua viagem está na Torrance. — Dean diz me olhando de esguelha. — Não te julgo por querer uma garota bonita, mas deveria... desistir cara.

— É irmão dela. — digo.

   Eu sei o que ele está dizendo que ela já tem namorado e vou perder feio. Mas é irmão dela. Então não tem problema. O único problema é que o Damon Torrance parece ser cuzão pra caralho.

— Pior ainda. — Dean diz — Gente da família costuma ser pior. E pelo jeitinho dela eles parecem mafiosos. Esquece ela.

— Destrave sua chave de boceta depois venha dizer algo. — Digo e ela me empurra um pouco.

— Vai se foder.

~~~~×~~~~

    Fui a uma farmácia comprar pasta de dente, minha boca está com um gosto horrível, pego o creme dental e espero já fila, encontro algumas garotas das quais dormir, dou três passos e levanto minha cabeça, um moletom preto e um coque, saio da fila e vou até o corredor de maquiagem e vejo que ela está com uma cesta. Ela disse que estava doente, pela cara pálida deve mesmo.

— Está se sentindo melhor? — Pergunto e ela da um pulo e o coturno de salto vira e ela quase cai agarro a cintura dela e ela parece uma criança pega correndo.

— Caralho...— Ela diz arrumando o óculos. Ela usa óculos. — Não se chega atrás de alguém assim.

   Ela ainda não percebeu que estou com as mãos dela ou ela sabe e deixou? Noto abaixo do olho dela, tem uma macha mais escura, mais do que uma olheira porque só está no olho esquerdo, ela pega a cesta no chão e levanta os olhos pra mim, agarrei seu maxilar e olhos, a bochecha dela...está roxa e o olhos, olho para o pescoço, também. Que porra?

— Você... — Me calo e agarro a mão dela, passo até a fila. Peço desculpas por cortar.

— O que está fazendo? Para de fazer isso! — ela diz, eu coloco a cesta dela no caixa e meu creme dental.

it's mineOnde histórias criam vida. Descubra agora