capítulo 39

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Beau

   Eu acho que já disse que odeio o Damon, mas vou confirmar essa informação mais uma vez. Eu não suporto ele.

— Isso sim que é novidade, trouxe um cão de guarda Ariella? Te assustei tanto assim?

— Não esqueça que eu vou te afundar já porrada ainda Damon. Melhor controlar sua língua. — Digo sentando Ariella em uma cadeira.

   Ele realmente achou que a irmã dele ia mesmo acredita na preocupação dele. Me poupe o que ele causa da Ariella não é nada além de Medo. E se ela tem medo dele, me sinto mais do que contra a essa aproximação bizarra dele.

— Como vocês são cães de briga credo...— Rika diz se aproximando da Ariella. — A quanto tempo...

— Queria que fosse mais tempo. — Ariella diz cruzando as pernas e sorri com escárnio.

— como sempre um poço de fofura.

— Ainda se escondendo atrás de alguém Rika. Se não me engano na última vez que a vi você está encolhida atrás do seu noivo como se ele tivesse a obrigação de aguentar você.

Ariella

     Não sou boazinha ou medrosa, não quando de trata deles. Delas. Tanto faz eu não gosto deles e deixo isso claro há décadas. Então foda-se. Não tenho que ser educada só porque o Damon está aqui achando que eu sou boazinha e idiota. Não sou, só vi aqui porque quero que o Beau faça o que ele quer rápido e se mande dos problemas de thunder bay antes que domine a vida dele.

— Sua...— Encaro ela sorrindo, o que ela vai fazer bater o pé e fazer birra?

— Que tal irmos direto ao assunto, depois que o Gabriel mandou irem atrás de mim o que fizeram? — Pergunto sentindo a mão de Beau no meu ombro.

— Nada. Não te como fazer nada. — Michael diz.

— Como não? — Beau diz com sarcasmo — Oh! Esqueci, vocês não podem invadir a vida do Gabriel. Que merda hein.

— Ao contrário de você. Não lambi as bolas dele. — Encaro a Banks.

— Cuida da sua lingua Nikova. Ou eu vou cuidar para que a tenha. — Digo e ela espreme os lábios e os olhos.

  Não somos irmãos, não sindo amigos, somos inimigos e lados opostos.

— Você ficou valente, quem deu toda essa confiança?

— Você. — Digo encarando o Damon. Meu trauma, meu passado e minha desgraça. — Me disse que era pra mim me salvar estou me salvando. Espero que tenha um plano nessa cabeça fodida. Porque eu vou embora em uma semana.

   Na verdade eu não estou no lado deles. Espero que realmente morram o mais rápido possível. Gostaria que essa cidade explodisse.

~~~~×~~~~

   Sequestre a Winter, sequestre o Michael, faça o que quiser Gabriel, faça o que der na telha.

— Ariella, entre no sistema-

Começo a rir. Querem me usar? Logo a mim. Aqui não querido não mais. Deito a cabeça e encaro todos eles que estão me olhando como se eu fosse uma vadia. É isso que eu sou pra ele não é uma ferramenta que vira uma vadia nas horas vagas.

— eu sinto muito irmão. — Digo me levantando. — nao faço parte disso.

— Faça. Agora. — Ele grita e se aproxima de mim. — a Winter está grávida... faça!

— eu também estava grávida. — ele está agarrando meu cabelo mas não vou chorar estou muito ressentida. — Eu também estava morrendo. E a única coisa que você fez foi manda a vadia desgraçada da sua irmã pra me atormentar. Cuide da sua irmã Damon, cuida da sua mulher. Eu não sou sua empregada.

   Mordo a mão dele, cravando os dentes com tanta força que ele me dá um tapa. Que bom que o Beau não está aqui. Ele mataria o Damon.

— Você não é importante. — ele diz.

Limpo minha boca e encaro ele, na verdade encaro a todos.

— Vocês também não são importantes. — Digo retirando um cigarro do bolso e colocando na boca.

— Ariella. Eu estou pedindo por favor...— Rika diz nervosa.

   Solto o fumaça e ergo minha cabeça olhando para o teto. Acho que está bom, acho que vai ser assim.

— Eu também pedi por favor quando você viu. — Digo e ela encolhe e me implora com os olhos.

— Não...

— Não sabem? — Começo a rir com a expressão patética de todos. — Trevor tirou minha virgindade. Na verdade o Evans e o Gabriel me amarram e ele me estuprou. Estava drogada o suficiente para não senti dor. Só nojo no dia seguinte. Mas me lembro de tudo. A você Rika não fez porra nenhuma.

— como é? — oh Damon! Que pena ele não é o único brinquedo aqui.  — eles...

— Achou que era um único? O único que a sua mãe abusava? Não espera. Não é abuso quando não é um pau entrando em você. Mas dedos tudo bem. Sabe porque eu caí da árvore Damon? Sabe porque eu corri pra maldita árvore? Por que mesmo que você me odiasse eu achei que você não me abandonaria. Mas você me empurrou. Eu estava sendo infantil! "oh meu Deus! Mais uma vez! Sua pequena vadia! Saia daqui, sua desgraçada! ” eu tinha nove anos seu lixo. E se um adulto tenta enfiar um pau fedido na minha boca o mecanismos de defesa da criança é correr pelos pais. Mas porque eu correria para os nosso pais?

— Ariella...seu nariz...

Passo a mão e ignoro, não faça essa cara de quem está se sentindo mal. Mas claro que ele não se sente. Deve estar puto porque não foi o unico.

— Por que não me contou?

— Você quebrou meu nariz assim. Que voltei pra casa depois do acidente. Quem acreditaria que você queria me ouvir? Você?

  Sinto o sangue escorre do meu nariz, mas foda-se, eu guardei tudo, tudo, então eu não vou esconder nada.

— Você me jogou na água quando eu não sabia nadar, me colocou no porão e me trancou lá. Fez o Gabriel matar meu gato, fez questão de segurar meu rosto para ver os cães comer. Quebrou doze dentes meus. Doze malditos dentes. Me empurrou da casa da árvore e não pulou por mim. Me deixou bater em todos os malditos galhos. Mas tudo bem. Eu não sou sua irmã. Sou uma vadia desgraçada.

— Ariella, escuta...tem coisas.

— cala a boca Banks. — Digo seria — Você nunca levou uma surra dele. Nunca apanhou do Gabriel e nunca foi abusada você é uma idiota metida a traumatizada. Não defenda ele. Não quando você chegou depois.

      Estava saindo e parei já porta.

— E...Damon...— Digo com todo ódio que tem em mim. — Espero que seus filhos, eu sei que você vai ter um monte. Espero que eles odeiem você. Espero que você não consiga olhar pra eles, Espero que você tenha todos os malditos castigo que você merece. Espero que você esteja preparado. Porque a partir do momento que o Gabriel morrer. Beau vai vir atrás de você e ele sabe...o que você. Espero que ele te mate. Porque vou adorar derreter seu corpo para você nunca ter um enterro decente, assim como você com a Natália. Em uma cova indigente.

it's mineOnde histórias criam vida. Descubra agora