capítulo 12

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Ariella Torrance

    Não acredito que ele perdeu o treino pra me deixar em casa, o que ele tem na cabeça, não se perde treino por causa de mulher!
    Não tinha como eu saber que eu estava com os hemotaomas aparentes eu passei a pomada, acho que estava com tanto sono que não percebi que não era o corretivo.
     Damon disse que ia embora e foi, graças a Deus, eu nunca iria deixar ele me levar em casa de o Damon estivesse lá. Eu estou apavorada com a simples mensão de que eles podem estar se encontrar.

— Você não gosta de atletas...mas gosta de esportes? — Uma pergunta alheia, do nada. O que ele quer?

— Não. Não gosto de nada. — Digo já cortando qualquer tentativa.

— Você já foi em um jogo, de qualquer esporte? — Ele pergunta, diminuindo a velocidade.

— Não, nunca.— Não podia. O Damon sempre ia. E eu não poderia ir se ele fosse.

— Não quer sentir a vibe de uma arena cheia? — Nego com a cabeça, não gosto de aglomerado.

— Não, pare de tentar me convidar para seu jogo amanhã. — Digo e ele fica quieto, quando imagino que ele vá ficar quieto ele abre a boca.

— Sabe que eu tenho jogo. — Ele diz e eu encaro ele — Por que?

— Eu vi no Instagram. — Digo cortando o assunto.

   Na verdade a Sabrina me chamou pra ir e eu disse que não podia porque estava doente.

— Hum...— ele diz com um sorriso idiota na cara — Então você segue o time?

— Onde quer chegar?

— Em lugar nenhum. — ele diz estacionando na porta da minha casa. — mas fiquei um pouco convencido de que importo um pouco.

— Errado, você não importa mais do que um cachorro caramelo! — Digo.

     Ele começa rir, não ria, que saco, porque não consigo afastar ele. Que cara irritante, não consigo deixar ele longe de mim, ele sempre me encontra quando eu tento sair do radar dele. Que saco.

— Mas o quanto que um cachorro importa pra você?

— Nada. Prefiro gatos. — eu digo e ele bufa, ele tem uma mania de fazer bico.

— Queria ser um gato. — ele diz e eu noto pela primeira vez a boca dele está azul.

— Por que sua boca está azul?

    Ele estica a bochecha e vejo que a gengiva dele está completamente azul. Passo dedo na curiosidade e quando noto estou há exatos um palmo do rosto dele. Ele está me encarando como se isso fosse um milagre.

— Deveria ter estourado uma caneta na minha boca há dois meses. — Reviro os olhos e ele agarra minha mão. As mãos dele são quentes, aposto que as minhas são geladas. — Suas mãos são geladas.

   Ele coloca minha mãos espalmada no rosto dele.

— Seus tapas ardem mas sua mão é gelada. — ele diz com os olhos fechados.

it's mineOnde histórias criam vida. Descubra agora