laços rompidos

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Pov's Tom:

Esses dias com a Sn tem sido os melhores da minha vida, ela é engraçada e delicada, tem medo de tudo, mas sempre pula em mim porque sente segurança. Eu e ela já repartidos de muitas intimidades mesmo tão novos, nossas noites sempre são deitados na varanda olhando as estrelas e conversando, sinto que ela me conta tudo que sente e bom...talvez eu nem tudo. Ela tá doente e nitidamente fraca...não tá se alimentando direito e começou a aparecer uma vermelhidão nos braços. Confesso que estou com muito medo de não conseguir resolver, até que cheguei hoje e senti a tristeza dela pela primeira vez desde que viemos pra cá. Sinto que estou arrancando um futuro brilhante que ela teria, mas pra que? Não quero um dia chegar em casa e ela estar sentada no sofá cuidando de filhos com vinte anos, não posso deixá-la perder a vaga da faculdade ano que vem, muito menos repetir de ano.
Sei que talvez ela nunca me perdoe, mas achei que amava ela o bastante pra fugir com ela. Mas é diferente, amo ela o bastante pra não deixar ela perder o controle da própria vida. Mesmo que isso me custe a felicidade tem que ser feito...amanhã não estaremos mais juntos, mas espero algum dia poder reencontrá-la.

Oito horas antes do encontro com leny

-oi...como você tá? -Tom diz entrando no quarto.

-Bem...-digo tossindo.

-você tá muito mal, vira aí. -Tom diz colocando uma toalha fria na minha testa.

-acha que eles vão nos achar? -digo com a voz fraca.

-Nao...vamos estar sempre juntos. Tá bom? -Tom diz segurando minha mão.

-uhum. -digo com a voz trêmula.

01 hora antes do encontro com leny

Pov's Tom.

Acordei eram cinco da manhã, Sn estava dormindo na cama encolhida e tremia, estava tapada e mesmo assim estava suando. Coloquei novamente um pano gelado na cabeça dela, arrumei sua mochila, guardei as coisas e deixei na sala, arrumei minhas coisas, dei um beijo nela e fui para a rua 886. Lá encontraria o leny.

06:00 am

Leny parou o carro atravessado na rua, estava irritado. Caminhou em direção ao Tom e deu um soco na cara do garoto, Tom não disse nada muito menos tentou revidar, apenas limpou a boca com sangue e disse onde a Sn estava.

-que isso sirva de lição pra você aprender a ficar longe da minha família! Verme kaulitz. -leny diz virando as costas.

-chamou ele aqui? -digo saindo da trilha que levava a nossa casa.

-Sn! -leny e Tom falam juntos.

-você o chamou? -digo com a voz trêmula.

-filha,.o que aconteceu com você? Vamos pro hospital,entra no carro. -leny diz se aproximando.

-Eu não vou com você! Quero ficar aqui, com você Tom. -digo com os olhos lacrimejando.

-Entra no carro, você ta doente! Eu to mandando você entrar na porcaria do carro agora sn! -leny diz se aproximando e me segurando pelo braço.

-Não! Eu nao quero ir. Tom fala alguma coisa! Por favor fala que não foi você que chamou ele. -digo deixando as lágrimas escorrerem.

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