Luto

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Tom:

Benny me contou o que aconteceu a pouco na cafeteria e me senti em desespero, minha mente gritava de preocupação, eu tinha plena certeza que a S/n era a parte que faltava em minha vida, que faria tudo por ela...saber que não sei onde ela está me deixa em conflito, ficar e esperar ela voltar ou sair sem saber pra que direção seguir...esse sentimento aflorava em mim me provando o quanto eu amava ela e não tinha base, quase deixamos bobagens interferir nesse sentimento forte e que foi difícil de se ter. Me perco nos meus pensamentos, tento pensar em cada canto que essa garota poderia estar, sair correndo?! Penso no seu problema respiratório então decido! Preciso achá-la, ela precisa de mim!

-Tom! Acorda. -benny diz me resgatando dos meus pensamentos confusos e aflitos.

-eu vou atrás dela! -digo pegando as chaves do carro e indo até a porta.

-espera! O que a gente faz? -bill diz nervoso.

-mano eu não sei! No quarto...no quarto tem uma gaveta que eu deixo várias bombinhas de ar pra ela! Peguem uma e vão por aí, mas me ajudem a achar ela. -digo aflito. Me sentia como se ela tivesse sumido por dias, mas não tinha uma hora.

-tá! Pode deixar. Vamos ajudar. -kiara diz tentando ser confiante para passar tranquilidade para mim.

-beleza, vamos la! -georg diz saindo com kiara.

Peguei as chaves do carro e fui na direção que benny disse que ela correu, ela estava preocupada a tanto tempo, mesmo assim decidi respeitar o espaço dela e fingir que não notava seu desespero interno em não saber do pai!

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Benny:

-pessoal eu já...pessoal? -digo voltando do quarto da sn percebendo a casa vazia.

-eles já foram, vou ir ajudar o tom. Ele ficou bem desesperado pra procurar sozinho. Os meninos estão dormindo, você pode vigia-los? -Bill diz colocado o casaco.

-tá...tá claro! -digo sem pensar que seriam TRÊS bebês. Que não tenho se quer um vínculo para evitar que eles chorem ou fiquem com medo de um estranho estar cuidando deles.

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S/N

Acordo assustada me levantando rapidamente, meus olhos doem com a claridade em volta. Coloco uma das mãos na cabeça, sinto que iria explodir. Olho para meu braço e está com um acesso recebendo medicação. Começo a prestar atenção em volta e estou no hospital.

-ah ótimo, você acordou! -o médico diz entrando no quarto.

-o que aconteceu? -digo com a voz fraca.

-apenas uma crise respiratória, um senhor a trouxe a tempo de ajudarmos. Você estava praticamente...Bom! Vamos preencher seu formulário e trazer algo pra você comer antes de liberá-la. -o médico diz guardando a caneta no bolso e saindo do quarto.

Passou uns trinta minutos e entrou uma enfermeira com uma bandeja com alimentos pra mim.

-oi, se sente melhor? -ela diz inclinando a cama.

-é, eu tô. Preciso ligar pro meu namorado. Não lembro nem como cheguei aqui. Tive um sonho estúpido. -digo me ajeitando na cama.

-sonho? Que sonho? -ela pergunta curiosa.

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