Leny

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Quebra de tempo
3 meses depos...

Novamente me pego pensando sobre meu pai, ele foi horrível em um momento da minha vida, após a chegada do tom nela. Me prendeu, bateu e humilhou, me deixou ser mandada pela lia e deixar que ela me beliscasse até meus braços formarem hematomas. Então é de se esperar que ele ficasse envergonhado ou com um acúmulo de culpa gigante e sumisse, mas porque ele iria se despedir primeiro. Isso tem me atormentado a vários e vários dias...mas guardo pra mim. Não quero deixar um clima descontente em casa ou deixá-los preocupados e querendo ajudar em algo que é impossível. Localizar meu pai!

As crianças estão ficando super grudadas, mesmo sendo novas ainda. Mas é incrível ver a forma de "comunicação" entre eles. Zyan está  nos seus 11 meses, começamos os preparativos para seu primeiro ano de vida. O Geremay esta com 10 meses e a aysha 6. Começamos a introdução alimentar dela e é super divertido e engraçado. Fizemos sempre a mesma foto dos três, quando cada um começa uma etapa nova no mês de vida, fizemos a foto.

-oi amor, vão sair? -Tom diz enquanto eu me arrumo, com a aysha já arrumada no bebê conforto.

-Aham, vou só ir buscar umas telas para a Eve, vamos fazer uma pintura para o zyan ou melhor eles vão pintar. -digo terminando de passar um blush.

-ah...quer ajuda ou companhia? -Tom diz apoiando as mãos em meus ombros.

-você não ia buscar outras coisas com o Dylan? -pergunto com a minha mão sobre a dele.

-você é mais importante, se quiser vou com você e ele chama um dos meninos. -Tom diz com um sorriso gentil, sempre me perdia naquele sorriso, seus olhos ficavam pequenos quando ele sorria daquela forma e seu rosto se tornava uma miragem quase hipnotizante.

-Amor?! -Tom reforça apertando levemente meu ombro.

-ah..não precisa amor, os meninos já estão ocupados também. Eve conseguiu dar uma função pra cada um. -falo rindo me levantando da frente da pentiadeira.

-ok! Toma cuidado, qualquer coisa me liga. -Tom diz me beijando levemente e dando um beijo na testa de aysha.

Coloquei ela no carro e fui até a loja para comprar as coisas, passei no estúdio em que eu dou aula, a senhora kley viu pela primeira vez a aysha e ficou admirada. Voltaria esse mês para o trabalho, mas não consigo pensar em deixar a bebê com o tom ou com os meninos, chega a me dar calafrios. A senhora kley disse que posso ficar fora o tempo que eu quiser, que a vaga sempre será minha. Antes de ir embora passei no Starbucks para pegar um café...fazia tanto tempo que não tomava um café deles que chegava a salivar de pensar em beber.

-Algo mais além do café? -a atendente pergunta.

-é isso. -digo entregando o dinheiro para ela.

Me sentei em uma das mesas para esperar ficar pronto, sempre está cheio este lugar, eu fico abismada.

Amor impossível Onde histórias criam vida. Descubra agora