Capítulo Quatorze

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Esqueci de avisar no capítulo anterior de que apartir de agora irei continuar nos dias atuais mas não se preocupem que eu irei avisar quando for capítulo do passado da Naomi.

Boa leitura ♡

Eu sinceramente não sabia o que esperar vindo de Satoru.
Já havia se passado um ano e agora Akemi e Megumi já estavam estudando e com isto eu estava puta da vida por ele ter mandado o Megumi para uma missão de pegar um maldito dedo do Rei das Maldições sendo que ele tem a pura noção de que em cinquenta porcento das chances desta missão dar errado. Não que eu não confie puramente em Megumi e não confie em seu potencial mas às vezes as situações que ele coloca os outros que dá vontade de meter o tapão na cara dele.

- Você vai queimar a mesa desse jeito. - Elis avisou à mim ao entrar na cozinha. Olhei para a mesa vendo que já estava subindo um pequeno vapor de onde eu estava tocando.

Mesmo sem eu querer, ou até mesmo com todos os poderes que tenho, o único que mais se sobressaia era o fogo.

- O quê foi desta vez? Satoru novamente? - Ela perguntou ao soltar a mão de Yuki e ele correr até mim para me abraçar, o peguei no colo o abraçando.

- Como sempre... - Suspirei. - Ele mandou Megumi para buscar o dedo do Sukuna em uma escola e mandou o Akemi para não sei aonde. Aquele idiota não quer me dizer para onde o mandou.

Soltei Yuki quando ele deu sinais de que queria descer de meu colo.

- Você precisa relaxar, parece uma mãe louca e protetora com seus filhotes.

- Você não me critique que você faz o mesmo. - Acusei e ela me mostrou a língua. - Aonde está Nanami?

- Por quê você sempre pensa que eu e ele andamos um grudado no outro?

- Porque vocês vivem grudado um no outro? - Perguntei o óbvio. - Daqui a pouco o Yuki tá chamando ele de pai.

- Parou! - Elis me repreendeu me batendo com um jornal e eu peguei o jornal batendo nela de volta. - Não somos tão grudados assim.

- Admita querida, aquele gostosão te pegou de jeitinho e você gamou nele. - Passei a minha mão pelo meu corpo de forma sexy e ela pegou o jornal que deixei na mesa e bateu em mim de novo. - Virei cachorra agora pra tá me batendo com jornal?

- Pra você parar e se comportar como uma adulta! Às vezes parece uma adolescente.

- Nhe nhe nhe.

   Elis revirou os olhos cansada de discutir comigo.
No ano passado Elis finalmente teve a coragem de se mudar para a minha casa e agora morava eu, Akemi, Yuki e Elis, algumas vezes recebiamos a visita de Nanami. Elis poderia jurar que cavou sua própria cova quando decidiu morar comigo e com o Akemi pois ambos juntos para irritar alguém era a junção perfeita, principalmente para irritar a Elis. Sempre que Nanami ia embora era o momento de irritá-la e imitá-la como agia perante o Nanami.
No fim, eles estavam tendo uma ótima relação que depois de anos eu estava saboreando a vitória de ainda estar shippando aqueles dois e ver que eles ficaram juntos.

Já quanto à eu e Satoru? Bom...
Digamos que seja um pouco complicado de se explicar. Não temos um título para o quê temos, mesmo que eu diga com toda a certeza de que ambos agimos feito namorados o tempo quase todo e sempre que questionam o quê somos, fingimos que não ouvimos essa pergunta.

Satoru estava em algum lugar que eu também não fazia a menor idéia de onde estaria mas sabia que à qualquer momento ele mandaria alguma mensagem me avisando de qualquer coisa ou apenas para me irritar, sua ótima forma de demonstrar todo o seu amor e carinho por mim quando estamos com outras pessoas mas quando é à sós, parece que se transforma em outra pessoa.

A dia se seguiu como esperado e logo a noite caiu e o dia seguinte começou e imediatamente soube da notícia que um garoto havia comido o dedo do Sukuna e que uma pequena sorte estava do lado do rapaz e ele não morreu mas sim virando receptáculo de Sukuna.
Havia chegado no colégio jujutsu e estava conversando com Yaga sobre este exato assunto e sobre como Satoru conseguiu puxar as rédeas da situação em questão. Me despedi de Yaga saindo de sua presença mas ao meio do caminho parei ao ver Satoru e um rapaz de cabelos... rosas? Sinto que já vi ele em algum lugar.

- Olha só quem meus olhinhos estão enxergando. - Me aproximei com um sorriso no rosto.

- Naomi!

Satoru sorriu para mim e meu olhar foi de encontro para o garoto arregalando os olhos ao mesmo tempo em que ele fazia o mesmo.

- VOCÊ!?

- Vocês dois se conhecem? - Satoru questionou e eu o ignorei segurando nos ombros de Itadori.

- Garoto que merda você fez?! O quê você tava pensando quando decidiu comer o dedo nojento do Sukuna?! Você é doido!? Não tem amor à própria vida!?

- Naomi se acalme... tá assustando o coitado. - Senti a mão de Satoru em meu ombro e olhei para ele pra em seguida voltar minha atenção em Itadori.

- Então ela é a mulher mais forte que você? - Uma voz foi ouvida e eu tomei um susto. - Parece tão fraquinha.

  Olhei na direção da bochecha de Itadori vendo uma boca e um olho vermelho. Itadori imediatamente o tapou.

- Desculpa, ele sempre fica aparecendo.

- Que corpo peculiar. - Comentei.

- Eu disse a mesma coisa. - Satoru falou.

- Você não parece ter esse poder que o idiota albino ali falou. - O olho e a boca de Sukuna apareceu novamente. - Parece mais uma mulher fraca.

  Ri do comentário de Sukuna.

- Nem que você tenha todos os seus dedos de volta, nunca conseguirá me derrotar.

- Acho que vou retirar o que eu disse sobre querer matar o albino primeiro, será você quem eu irei querer matar primeiro.

- Que honra, pena que vai perder feio. - Sorri presunçosa. - Se combinarmos de usar cem porcento de nossos poderes, eu ainda luto um pouco com você.

- Vamos ver se todas as falácias sobre você são verdades.

E assim a boca e o olho sumiram do rosto de Itadori. Não podia sorri com a imaginação de lutar com o Sukuna, seria uma luta interessante.

Power { Satoru Gojo }Onde histórias criam vida. Descubra agora