Capítulo Dezenove

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  - Eu fico extremamente triste por ver que a Naomi não vai deixar eu fazer o meu trabalho. - Ieire fez uma cara triste ao me ver parada perto do corpo de Itadori.

- Vai haver mais corpos para você desecar, Ieire. - Consolei.

- Desde quando isso se tornou um consolo, Naomi. - Satoru pontuou e eu abanei minha mão o espantando.

- Tá legal! - Estralei meus dedos mas me virei novamente para Satoru. - Confirma essa?

- Vai em frente, pode fazer seu trabalho. - Apoio. - Faça bem feito.

- Eu sempre faço.

  Assim que me virei para tocar no peitoral de Itadori levei um susto ao ver o garoto se levantar e ficar sentado na maca. Fiz uma carinha triste por não ter feito isso antes e agora ele estava plenissimo ali, mas ao mesmo tempo ficava curiosa sobre Sukuna ter o revivido de novo.

- Ih, tô de bigula pra fora.

- Estou triste. - Ieire murmurou.

- Também tô triste. - Murmurei.

- E eu tô envergonhado. - Itadori coçou a nuca da cabeça.

- Seja bem vindo de volta, Yuji!

(...)

- Fiquei decepcionada que eu não pude testar o meu poder para trazê-lo de volta. - Fiz um biquinho me sentando no sofá de casa. - Eu tava tão ansiosa.

- Vai aparecer uma nova oportunidade. - Satoru se sentou ao meu lado e eu coloquei meus pés em cima do seu colo. - Você já tinha feito isso?

- Fiz uma vez no hamster do Akemi e deu certo mas nunca testei em pessoas ou animais de porte grande. - Respondi naturalmente mas logo fiquei pensativa. - Acho que eu deveria testar mais vezes em um animal de porte grande antes de fazer em uma pessoa, vai que eu transforme em um zumbi.

- Isso seria catastrófico. - Apontou o óbvio. - Mas não deixaríamos isso acontecer.

- Verdade. - Concordei e olhei para ele. - Acha que o Sukuna e ele fizeram um pacto?

- Acredito que sim, Sukuna não o traria tão facilmente assim sem uma coisa pelo que ele se interessasse.

- E pelo quê ele se interessaria? - Perguntei e Satoru ficou me encarando. - Hum?

Ele soltou uma risadinha e eu continuei confusa. Ele mudou nossas posições me puxando um pouco mais para perto de si e se pôs no meio de minhas pernas. Seu rosto estava próximo do meu e eu aproveitei a aproximação para retirar a venda de seus olhos.
Gostava mais do contato olho a olho e a venda tapando os olhos de Satoru me estressava profundamente.

- O quê irá fazer quanto ao Itadori?

- Não ficou junto comigo e com a Shoko e perdeu toda a conversa. - Ele deu um peteleco em minha testa e eu o xinguei. - Pedi a Shoko para que deixasse ele como morto, pretendo deixar o Yuji mais forte antes do torneio.

  Decidi não ficar no final por conta de alguns problemas que agiram no meio daquele processo todo e também Ijichi havia me chamado para dar novas notícias à mim.

- Oh! Vai ter o torneio? - Ele balançou a cabeça concordando. - Acho que vou aparecer por lá.

- Mas você sempre está lá.

Power { Satoru Gojo }Onde histórias criam vida. Descubra agora