Capítulo Dezesseis

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À alguns anos atrás...

- Você irá se casar com o garoto da família Gojo.

- Vocês não estão falando sério. - Olhei para meu e os líderes da família ao redor dele.

- Estamos falando mais que sério. - Um dos líderes falou.

Me levantei da cadeira em que estava sentada. Só podia ser uma brincadeira de mau gosto. Eu não queria me casar casar com Satoru, somos amigos e apenas isso, é ridículo.

- Você e o usuário dos seis olhos são os xamãs mais fortes da sua geração, são os únicos em mais de milhões de anos que nasceram na mesma geração. Vocês precisam se casar e ter filhos, se seus filhos...

- Eu não irei me casar com ele. - Olhei nos olhos de cada um dos líderes ali presente, eu estava séria, não estava brincando em minhas palavras e não iria fraquejar nem um pouco nelas. - E muito menos terei filhos.

- Uma líder precisa de seu esposo! - Meu pai gritou.

- E eu não me importo! - Gritei também. - Voces me colocaram neste lugar então terão que aceitar as minhas condições.

Sai daquela sala de reunião totalmente irritada. Ao abrir a porta dei de cara com Yuma que parecia surpreso pela porta ser aberta tão de repente. O ignorei e segui o meu caminho pelos corredores da maldita casa Nakamura. A cada dia que estava passando meu ódio por esse clã apenas aumentava, além das diversas merdas que essa família carrega e as diversas tradições ridículas que ainda querem carregar em suas costas é totalmente horrendo.
Em pequena parte agradecia por não quererem me colocar para casar com algum parente e sim outra pessoa nada haver com a nossa família, primeira vez que inventam de fazer isso, simplesmente porque Satoru Gojo é o mais forte e que com toda a certeza se tivermos filhos eles serão imbatíveis mas também não é bem assim que funciona...

Peguei meu celular ligando para Satoru e nem precisei esperar muito pois na primeira chamada ele atendeu.

- Precisamos conversar!

  Ambos falamos ao mesmo tempo e eu suspirei passando a mão sobre a minha cabeça fazendo uma pequena massagem.

- Mesmo lugar? - Perguntei.

- Mesmo lugar. - Confirmou. - Não demore.

- Tentarei.

Falei e desliguei, minha atenção foi para Yuma que estava na minha frente novamente me olhando como um cachorro abandonado.

- O quê foi?

- Para aonde você vai? - Perguntou, seu tom de voz parecia sério e um pouco... temeroso?

- Acredito que isso não seja da sua conta irmãozinho. - Tentei de toda forma não parecer debochada.

- Você não deveria sair agora que nosso pai e os líderes menores estarem à quase entrar em guerra por sua causa.

- Eles sempre estavam em guerra. - Apontei o óbvio. - Nosso pai sempre esteve tramando algo para mim e estava colocando eles sempre contra tudo o que eu falo e não pense que eu também já notei que ele fez a sua cabeça para participar desta trama toda.

Power { Satoru Gojo }Onde histórias criam vida. Descubra agora