Capítulo Vinte

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  Mais uma missão...

Já não sabia ao certo quantas missões em apenas uma semana me mandaram fazer e essa era aquela que na maioria das vezes mandavam os de classe especial; achar o dedo de Sukuna.

Sinceramente era um tédio fazer isso, normalmente as maldições eram sempre bem fraquinhas e nem chamava muito a minha atenção, nem um suorzinho saia de minha pele de tão fraquinha que eram, talvez eu esteja sendo presunçosa demais e desmerecendo cada esforço daquelas maldições de tentarem me matar mas eu apenas estou sendo sincera.

Me encontrava em um interior bastante afastado de Tokyo, haviam relatos de uma criatura maligna em um floresta perto das casas dali, pessoas sempre iam para lá para passear e se aventurar por ali e acabavam não voltando.
Enfim, algumas eram avisadas e mesmo assim iam, o que me dava uma vontade imensa de bater nessas pessoas com a falta de juízo.

Não poderia dizer muito da floresta, é bonita mas também tem uma leve vibe de filme de terror o que normalmente causaria um arrepio na minha espinha, eu sinceramente odeio filmes de terror, minha vida já é um terror vendo e matando todas aquelas maldições pra quê vou querer ver mais filmes de terror? Para passar raiva com as pessoas burras que vão na direção do perigo?
Se eu tivesse nesses filmes eu deixava a casa pra assombração e ia embora, minha paz de espírito e vida agradeceriam por ter saído da casa.

Parei em um determinado local no qual determinei ser o meio da floresta e ao aprimorar meus sentidos foi isso mesmo que confirmei, abri a cortina e fiz o encantamento para que eu tivesse total controle sobre todo aquele território, esperava de todo o coração que desta vez a maldição chamasse a minha atenção ou que me entrertesse o suficiente.

Caminhei pelo local sem sentir qualquer movimento vindo de todo aquele lugar, estava a ser um pouco estranho, me deixava desconfiada que não tivesse nenhum movimento até agora, por puro instito e curiosidade levantei minha cabeça para olhar para cima vendo o exato momento em que algo enorme bateu na minha barreira protetora e foi jogado para longe, da mesma forma que o Sukuna foi jogado.
Não movi um pé dali e apenas fiquei a observar a maldição se erguer, com o impacto que foi jogada parou à alguns metros longe de mim, deixando todas as árvores ao redor destruídas.

- Coitada das árvores... - Lamentei. - Se você tivesse vindo com jeitinho elas não teriam ficado assim.

- Até parece que elas são tão importantes assim.

  Eu nunca em toda a minha havia arregalado meus olhos como havia feito naquele momento.

A maldição falou?

Observei ela ficar em pé, como sempre uma forma grotesca que eu nem que conhecesse todos os insetos no mundo poderia dizer com qual ele se pareceria, estava me dando nojo somente de olhar para ele e do quão grotesco era.

- Oh... você fala! - Sibilei não deixando de mostrar minha curiosidade sobre aquela maldição. - Que evolução.

- Que ridículo da sua parte pensar que não existiria maldições que falasse.

- Não mesmo. - Dei um passo à frente. - Mas saber da sua existência me trouxe curiosidade, você deve ser bem mais do que a classe especial.

  Inclinei minha cabeça para o lado ainda observando cada detalhe daquela maldição. Era fascinante.

- Me diga, criatura horrenda. - Apontei para a maldição. - Trabalha sozinha?

Estava sentindo algumas coisas diferente vindo daquela maldição, poderia facilmente olhar a mente dela e ver cada detalhe da vida medíocre mas isso é algo fora do meu caráter e não costumo fazer isso, à não ser que seja extremamente necessário.

- Você não tem direito algum de me perguntar qualquer coisa.

Com essa resposta decidi observar a sua mente; nada.

- Que interessante! Você me deixa curiosa. - Confessei.

- Eu não me importo.

  A maldição veio correndo em minha direção com toda a velocidade, deixei que se aproximasse o suficiente para começarmos uma luta corpo a corpo. Está maldição chamou muito a minha atenção mas não duraria muito comigo pois estava afim de terminar aquele trabalho logo.

Seus movimentos eram rápidos e certeiros mas sempre desviava de qualquer um e sempre revidava e é claro ela também desviava com muita destreza. Com um cospe em minha direção que passou direto e acertou em uma árvore que ao tocar nela foi lentamente sendo desfeita.

Letal. Outra coisa interessante mas não uma novidade.

Agarrei o pescoço da maldição fazendo ela se engasgar e começar a ter falta de ar, estava sentindo uma coisa mais poderosa vindo de dentro dela e com a mão livre enfiei dentro de seu estômago fazendo ela gemer de dor, assim que encontrei o que queria puxei minha mão de volta trazendo comigo o que eu queria; o dedo de Sukuna.
Soltei a maldição no chão e observei com cautela o dedo, fiquei me perguntando que gosto aquilo teria e como o Itadori ainda estava aguentando comer os dedos dele mas enfim, era exatamente igual aos outros, balancei minha mão para tirar a gosma nojenta que estava nele e sentindo o cheiro horrível.

- Huh! Que nojo, que nojento. - Fiz uma careta de desagrado.

  Olhei para a maldição que estava erguendo sua mão na direção de alguma coisa e ao olhar para a direção vi um grande exame de pequenas maldições que me cercaram por completo. Sorri de lado e com apenas um movimento de minha mão destrui todas elas, senti um pequeno movimento no chão e ao olhar na direção do movimento vi a maldição que antes chamou minha atenção de rastejar para longe mas eu caminhei em sua direção pisando em sua cabeça.

- Eu até diria que você é forte... mas você só estava sendo forte porque tinha o dedo dele e sem isso você não seria forte, até um feiticeiro de um grau baixo acabaria com você facilmente.

  E com isto pisei em sua cabeça esmagando por completo. Observei por alguns segundos o corpo da maldição até finalmente começar a caminhar para sair dali, caminhei até ver que havia sinal em meu celular e assim que achei o sinal liguei imediatamente para ele.

- Eu tenho uma novidade para te contar. - Comecei.

- Eu também tenho uma e tenho certeza que a minha vai ser melhor que a sua. - Ouvi sua risada do outro lado da linha.

- Eu não ficaria tão confiante assim. - Observei o dedo de Sukuna. - Nos vemos em casa.





Tenho que admitir que sou muito ruim em escrever cenas de ação. Gostaria de dar mais detalhes à essas cenas mas nunca consigo estruturar e fazer algo bonito, me perdoem por isso.

Quais são as teorias de vocês para o mangá de Jujutsu Kaisen? Esperançosos para que o Gojo volte ou já aceitaram a morte dele? ( eu ainda estou em fase de negação mas eu entendo que foi necessário )

Até o próximo capítulo ♡

Power { Satoru Gojo }Onde histórias criam vida. Descubra agora