Chapter forty eight

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NÃO REVISADO ⚠️

Jeon Jungkook 

— Por que o senhor me ajudou, afinal? — Eu perguntei.

— Jungkook, você é meu filho.

— Não me venha com isso! Não depois de tudo que fez comigo!

— Jungkook...

— Não! — Jimin colocou a mão em meu ombro e eu olhei para ele.

Jimin apoiou-se em meu ombro e aproximou-se do meu ouvido.

— Amor, escute o que ele tem a dizer, não seja precipitado. — Sussurrou.

Eu assenti, mesmo sendo contra a minha vontade e Jimin deixou-nos a sós.

— Me desculpa.

— Não peça desculpas, você tem a quem puxar. — Ele disse sentando-se ao meu lado.

— Agora está para ficar frisando que somos parecidos e que está feliz com o que eu faço? O que o senhor quer, afinal? — Perguntei, um pouco mais calmo do que antes.

Eu não estava gostando daquela mudança repentina, não sei, não me descia.

Eu finalmente havia aceitado o fato de que minha relação com meu pai nunca seria boa como, por exemplo, a do General Park com os outros filhos.

Talvez se fosse em outros tempos, eu ficaria feliz por isso, mas agora está me deixando estranho.

Desconfortável.

É estranho receber seu cuidado e, aparentemente, afeto quando eu já me acostumei a receber seus insultos.

— De verdade? — Ele perguntou. — Eu quero o seu perdão. — Eu queria rir.

E eu soltei uma risada nasal.

— Mas não fiz isso porque quero seu perdão, eu faria isso independente de como estaríamos.

— É o mínimo, não?

— Sim e não, porque você já cresceu e tem uma família, agora quem tem que cuidar de você é seu marido e você cuidar dele, aliás, eu sinto muito pela sua perda. — Ele disse e colocou a mão em meu ombro.

Eu queria agarrá-lo pelo colarinho.

— Como?

— O quê?

— Como o senhor sabe disso tudo?

— Já disse que sei tudo o que te ronda.

— E não sabia que seus sobrinhos me batiam e mesmo assim ficava do lado deles? — Perguntei sarcástico. — Sabe o que é ouvir seu pai falar bem daqueles que mais te machucaram? Ainda mais que o senhor falava e me diminuía, eu não me lembro de ouvir um elogio seu!

— Na verdade, eu sei sim o que é isso. — Olhei para ele. — Seu avô fazia isso constantemente.

— E o senhor achou justo fazer isso comigo?

— Não.

— Então, por que fez?

— Eu sei que não parece, mas seu avô não foi o melhor pai para mim.

— Daí, decidiu que também não seria para mim?

— Cala a boca e me escuta, para de me interromper! — Reviramos os olhos e bufamos. — Seu avô vivia estressado por coisas do trabalho, então quando eu ia pedir por seu auxílio, ele descontava seu estresse e raiva em mim, afinal, ele é um lúpus e você deve saber o quanto é fácil perder o controle. — Eu não queria concordar com ele. — Mesmo minha mãe falando, ele sempre fazia isso e me chamava de muitas coisas por eu não saber me defender sozinho e por isso ele me batia.

Capitão Jeon  |JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora